O governo do Maranhão informou neste domingo (6/5), em nota, que os três suspeitos do assassinato do delegado federal Davi Farias de Aragão, ocorrido na noite de sábado (5), são membros de uma facção criminosa que atua na região metropolitana de São Luís.
Um deles, Wanderson Baldez Costa, 20 anos, de acordo com o governo, foi preso e confessou o crime após dar entrada em um hospital da região. Os outros dois envolvidos, identificados como Davi Costa Martins, apelidado de “Olhão”, e Leandro ainda estão sendo procurados.
Conforme informações do governo maranhense, Davi Aragão foi morto após travar uma luta corporal com os três homens, que invadiram sua residência, localizada na Praia do Meio, município de São José de Ribamar, a 32 quilômetros da capital do estado. O delegado comemorava, com a família, o aniversário de cinco anos de uma das duas filhas. Atingido por três facadas e ferimentos de bala, ele foi levado a uma unidade de saúde e, posteriormente a um hospital particular, onde já chegou sem vida.
O governo estadual informou que um inquérito para apurar o latrocínio (roubo seguido de morte) foi aberto na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), da Polícia Civil.
Davi Aragão, 36 anos, estava há mais de 12 anos na Polícia Federal e comandava a Delegacia de Repressão aos Crimes Fazendários. Em nota divulgada também neste domingo, a Superintendência da Polícia Federal do Maranhão lamentou o ocorrido, decretando luto de três dias.
“A Polícia Federal continuará envidando todos os esforços possíveis para colaborar na elucidação dos fatos e prisão dos criminosos, solidarizando-se com familiares, amigos e colegas de trabalho, lamentando profundamente o triste episódio que retirou, de forma precoce, a vida do policial que deixará imensa saudade no nosso convívio”, diz o comunicado.