04/06/2018 às 06h18min - Atualizada em 04/06/2018 às 06h18min

“Vamos lutar pela gasolina a R$ 3,15”, garante líder de caminhoneiros reunidos no Mané

"Essa não é uma reivindicação só nossa. É de todo trabalhador”, destaca Chorão

Jbr

Autônomos, trabalhadores e pais de família — é como os caminhoneiros reunidos no estacionamento do Mané Garrincha, entre a manhã e a tarde deste domingo (3), se definem. Porta-voz nacional da categoria, Wallace Landim, conhecido como Chorão (foto abaixo), explica que a o objetivo da manifestação foi montar um grupo de discussão com um representante de cada estado.

A comissão analisará o texto do projeto de lei nº 4.860, de 30 de março de 2016, de autoria da deputada Christiane de Souza Yared (PR-PR). O projeto define normas para regulação do transporte rodoviário de cargas em território brasileiro, mas, de acordo com a categoria, precisa mudar em vários pontos. “Temos benefícios neste momento via medida provisória. Queremos que muitas coisas se tornem lei”, diz Chorão.

“Montada a comissão, o grupo definirá uma pauta e a categoria vai decidir a melhor estratégia”, explica. Entre as mudanças exigidas pelos caminhoneiros estão a redução de impostos, tarifas de pedágio e melhoria de infraestrutura em postos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e estradas do País. Atualmente, participam da comissão caminhoneiros do DF e Região Metropolitana, Rondônia, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

“Também vamos lutar pela gasolina a R$ 3,15 e pelo diesel a R$ 3, porque essa não é uma reivindicação só nossa. É de todo trabalhador”, destaca Chorão. Motociclistas e condutores de veículos comerciais também participaram do encontro. “Vieram poucos caminhoneiros até agora porque a situação financeira também está difícil para nós”, justifica o líder.

A manifestação no Mané Garrincha foi convocada pelo líder da categoria no grupo de WhatsApp “Unidos por um transporte”. A mobilização começou durante a paralisação nacional, que interditou estradas do Brasil durante 10 dias. “Percebemos que precisávamos nos reorganizar para buscar soluções efetivas. Com o governo, houve muita conversa e pouca solução”, defende Chorão.


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