A rede pública de saúde iniciou o reabastecimento de reagentes utilizados para a detecção e controle de infarto, conhecidos como enzimas cardíacas. Atualmente, o Hospital de Base e o de Taguatinga já receberam os insumos, cujo investimento foi de R$ 2 milhões. A compra, resultante de um processo licitatório regular, possibilitará o atendimento integral da demanda dos 12 hospitais regionais, estimada em 150 mil exames anuais.
De acordo com o gerente de Apoio e Diagnóstico da pasta, Gleidson Viana, até o momento, as unidades serão reabastecidas gradativamente. "A distribuição das enzimas cardíacas será feita em 12 lotes. Em média, serão entregues cerca de 26 mil kits por mês", explicou.
O novo contrato ficou com valor abaixo do cálculo previsto para a licitação em R$ 1,1 milhão. Além da economia gerada com a compra, a pasta vai suprir a falta dos reagentes marcadores cardíacos, que vinham sendo fornecidos de forma emergencial à rede desde 2008.
MODERNIZAÇÃO - Os hospitais do Distrito Federal começaram a receber novos equipamentos utilizados para a realização de exames de controle e detecção de infarto agudo no miocárdio e outras patologias cardíacas. A primeira unidade de instalação foi o Hospital de Base, onde o aparelho já está em operação.
Segundo a chefe do Núcleo de Patologia Clínica do HBDF, Lara Malheiros, este aparelho é essencial em unidades que recebem pacientes de emergência como o Base, onde o equipamento foi instalado no Laboratório de Emergência. "Sem ele, não conseguimos realizar os diagnósticos dos pacientes que apresentem dor torácica, suspeitos de infarto ou que já tenham tido o infarto", ressaltou Lara.
Esses equipamentos são utilizados para o processamento do exame feito com as enzimas cardíacas. A marca do insumo e do aparelho precisam ser compatíveis para que o diagnóstico seja realizado.