De acordo com os policiais que apuram a situação, uma testemunha que estava presente no momento do crime informou que encontrou o casal discutindo devido a ciúmes por parte dele. O homem tem histórico de violência, tanto que Janaína já havia o denunciado por duas vezes por violência doméstica. A corporação o considera “perigoso por conta de diversos antecedentes criminais”.
No sábado, Janaína foi buscar as duas filhas do casal que estavam passando o fim de semana com ele. Eles teria começado a brigar, culminando nas facadas. Em seguida, ele teria saído correndo, sem camisa e descalço pelas ruas da cidade. A arma utilizada no crime permaneceu na residência. Enquanto isso, a mulher foi levada ao Hospital de Santa Maria, mas veio a óbito algum tempo depois. O corpo da mulher foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) no fim da tarde deste domingo (15).
Luto
Janaína Romão era mãe de duas meninas e funcionária terceirizada do Ministério dos Direitos Humanos. Ela atuava na Secretaria Nacional de Cidadania, em auxílio a pessoas em situação de rua. O ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, emitiu nota de pesar e, em nome da pasta, disse que compartilha do luto e manifesta solidariedade aos familiares e colegas de trabalho.
Rocha ainda comentou sobre a crueldade do feminicídio. “O Ministro repudia com veemência a violência contra as mulheres e reforça a gravidade desta situação. O Ministério está em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para acompanhar de perto as investigações do assassinato de Janaína”, finaliza.