Neste ano, houve pelo menos quatro crimes trágicos envolvendo armas de fogo usadas por civis no Distrito Federal. Nenhum deles tinha autorização para portá-las. Três não estão vivos para contar sua versão, e o quarto alega legítima defesa. O panorama do armamento na capital é nebuloso. A quantidade de cidadãos com porte de arma é um mistério. O que se sabe é que, em uma década, o número de revólveres legalizados subiu 148%, enquanto as autorizações para circulação caíram 98%.
Por quase dois meses, a reportagem buscou informações sobre controle de quem registra ou mantém o porte junto à Polícia Federal. A corporação é responsável por autorizar compra e transporte, registrar e conceder aval para carregar esses objetos. Sem respostas ou indicação de fonte para entrevista, as estatísticas vagas obtidas apenas graças à Lei de Acesso à Informação (LAI) indicam um panorama local.
De 2007 a 2017, mais de mil armas de fogo foram registradas. O certificado permite que o cidadão a mantenha em casa ou no local de trabalho. No período, porém, o número de autorizações para portar, transportar e transitar com revólveres caiu 98%. A liberação é concedida mediante necessidade relacionada à atividade profissional ou ameaça à integridade física.
O aposentado Greuton de Souza, 55 anos, correu atrás do porte há seis anos, quando abriu um bar, por segurança. Bombeiro da reserva, passou por todo o processo formal. Ele diz que nunca precisou usar a pistola calibre 38. “Para ter arma, tem de estar tranquilo, andar por lugares adequados. É uma coisa muito perigosa”, admite.
Para ele, as burocracias são mais que necessárias, mas todos deveriam ter acesso a armamentos. “Bandidos andam armados, por que o pai de família não pode ter o porte?”, questiona.
Antônio Firmino, 51 anos, tem opinião parecida. Depois que ele foi para a reserva da Polícia Militar, há dois anos, quis manter a sensação de segurança. “Eu já tinha a arma registrada há 20 anos, mas precisei regularizar o porte que perdi após a aposentadoria. É um respaldo ao menos para intimidar”, diz.
Neste ano, houve pelo menos quatro crimes trágicos envolvendo armas de fogo usadas por civis no Distrito Federal. Nenhum deles tinha autorização para portá-las. Três não estão vivos para contar sua versão, e o quarto alega legítima defesa. O panorama do armamento na capital é nebuloso. A quantidade de cidadãos com porte de arma é um mistério. O que se sabe é que, em uma década, o número de revólveres legalizados subiu 148%, enquanto as autorizações para circulação caíram 98%.
Por quase dois meses, a reportagem buscou informações sobre controle de quem registra ou mantém o porte junto à Polícia Federal. A corporação é responsável por autorizar compra e transporte, registrar e conceder aval para carregar esses objetos. Sem respostas ou indicação de fonte para entrevista, as estatísticas vagas obtidas apenas graças à Lei de Acesso à Informação (LAI) indicam um panorama local.
De 2007 a 2017, mais de mil armas de fogo foram registradas. O certificado permite que o cidadão a mantenha em casa ou no local de trabalho. No período, porém, o número de autorizações para portar, transportar e transitar com revólveres caiu 98%. A liberação é concedida mediante necessidade relacionada à atividade profissional ou ameaça à integridade física.
O aposentado Greuton de Souza, 55 anos, correu atrás do porte há seis anos, quando abriu um bar, por segurança. Bombeiro da reserva, passou por todo o processo formal. Ele diz que nunca precisou usar a pistola calibre 38. “Para ter arma, tem de estar tranquilo, andar por lugares adequados. É uma coisa muito perigosa”, admite.
Para ele, as burocracias são mais que necessárias, mas todos deveriam ter acesso a armamentos. “Bandidos andam armados, por que o pai de família não pode ter o porte?”, questiona.
Antônio Firmino, 51 anos, tem opinião parecida. Depois que ele foi para a reserva da Polícia Militar, há dois anos, quis manter a sensação de segurança. “Eu já tinha a arma registrada há 20 anos, mas precisei regularizar o porte que perdi após a aposentadoria. É um respaldo ao menos para intimidar”, diz.