Policiais militares prenderam na madrugada desta terça-feira (14/5), no Paranoá, um homem de 36 anos. De acordo com a PMDF, ele integrava a quadrilha que assaltou o Banco Central, em Fortaleza. Foi o maior roubo a banco da história do Brasil. Foram levados R$ 164,7 milhões no crime milionário ocorrido há 13 anos, em agosto de 1995.
Adelino Angelim de Sousa Neto (foto em destaque) estava com um mandado de prisão em aberto e foi localizado depois de uma denúncia anônima. Na casa do acusado, os policiais encontraram uma pistola calibre .380 com 12 munições. Ele estava com a mulher e a filha no momento da prisão e não reagiu.
O homem foi encaminhado para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). Conhecido como “Amarelo”, Adelino, segundo as investigações da Polícia Federal, ajudou os integrantes da quadrilha a levar parte do dinheiro furtado do banco.
De acordo com a Polícia Militar, Adelino já havia sido preso em 2017, no Paranoá, com seis armas de fogo. À época, ele alegou ser vigilante e armeiro (que reforma armas). Ele morava em uma casa grande, com direito a banheira de hidromassagem, em um condomínio da cidade. Adelino foi solto dias depois. Quando a prisão pelo caso do assalto ao Banco Central foi expedida, ele teria fugido para a Região do Entorno do DF.
Neste fim de semana, a PM recebeu a informação de que ele teria voltado ao Paranoá, dessa vez para uma casa mais humilde no conjunto E da quadra 10. O suspeito foi localizado, preso e levado à delegacia. Agora, ele será encaminhado à carceragem da Polícia Civil onde aguardará a transferência para o Ceará.
O crime
O assalto ao Banco Central ocorreu em agosto de 2005. Por um túnel, o bando comandado por Antônio Jussivan Alves dos Santos, o Alemão, levou R$ 164,7 milhões em notas de R$ 50 do caixa-forte da agência de Fortaleza. Alemão criminoso foi condenado a 40 anos de prisão e já cumpriu uma década de pena.
A ação do bando foi retratada no filme Assalto ao Banco Central (2011).