A extraordinária capacidade das redes sociais de alcance indiscriminado para todo tipo de conteúdo promove surpresas. Um áudio apócrifo, de um brasileiro residente na França (vamos chamá-lo aqui de Chico), que viralizou nas últimas horas, merece alguma atenção.
Em quase 5 minutos, o cidadão expõe sua visão – segundo ele, in loco – da situação que vivem os gauleses com o movimento dos coletes amarelos que estão incendiando cidades naquele país. Bordeaux, Toulouse, Nantes e Marselha foram as principais cidades francesas barbarizadas pelos manifestantes.
Como no Brasil, à época dos manifestos que tinham como origem o aumento das passagens urbanas, mas que em seguida não definiu claramente o fundamento do manifesto, na França os coletes amarelos não sabem exatamente o que desejam.
É claro que não é só isso. É claro que os brasileiros não votaram em Bolsonaro apenas porque – “apenas” em respeito ao conceito coletivo de que todos devem levar vantagem em tudo – a turminha dos delinquentes vermelhos irresponsáveis e criminosos, incluindo alguns ministros, arregaçaram o Brasil em benefício próprio. Aliás, Bolsonaro e Moro devem investigar bem os arredores de Paris e Lisboa.Esse efeito subjetivo de motivação está claramente identificado, na versão do internauta Chico, como sendo o socialismo que permitiu a invasão muçulmana naquela terra.
A analogia que propõe Chico sobre Emmanuel Macron, é compará-lo a Lula e suscitar Marine Le Pen, filha de Jean-Marie Le Pen que perdeu as eleições francesas para Jacques Chirac, como sendo o Bolsonaro francês que não deu certo lá. Infelizmente, afirma de forma contundente. Marselha foi invadida por muçulmanos e aquela região já está dominada. Exagero de Chico? Neste exato momento em que Jair Bolsonaro acaba de ser diplomado e em que a Rússia faz chegar na Venezuela – playground de Lula e Dilma – dois aviões nucleares, qualquer um que esteja produzindo um artigo sobre o tema tem crise de risos.
Mas vamos em frente. Vamos deixar Vladimir Vladimirovitch de lado, apenas responsável por contas secretas da quadrilha brasileira comunista lá fora, depois de falido.
Considerando que a China não quer nem ver a cara de Putin, a manobra só causa estranheza ao Brasil. Aniquilar o motorista de caminhão Maduro é fácil. Basta fechar a fronteira e mandar de volta ao paraíso comunista e totalitário, a legião de seguidores do quarteto Lula/Chávez/Dilma/Maduro. Afinal, segundo Chico, as pessoas escolhem democraticamente quem bem desejam. Aqui escolheram Bolsonaro. Na Venezuela, Chávez escolheu Maduro e a população foi omissa.
Chico tem razão. As pessoas são grandinhas para saber o que desejam. Se não foram capazes de enfrentar a ditadura, tão desejada por Lula para o Brasil, então que se virem.
Na histórica França os cidadãos fazem isso, há séculos, ainda que não saibam o que estão fazendo, mas fazem. Que os venezuelanos façam a mesma coisa. Explodam Caracas e não venham para o empobrecido, pelo PT, Roraima, sem antes lutar.
Chico tem razão. A França escolheu o discurso socialista, bonitinho, surreal, inconsistente, e Macron voltou atrás com o aumento de combustível. Tivemos a mesma experiência aqui no passado recente, com o preço do diesel e caminhoneiros.
Chega de socialismo hipócrita, que só atende a um grupo reduzido de corporações, políticos, autoridades, e tudo bem: a analogia de Chico que compara Bolsonaro a Marine Le Pen (com elogios ao povo brasileiro) é bem aceita. A atenção agora segue sobre o que fazer quando o cachorro cair do caminhão de mudança.
Por enquanto, ainda não está identificada qual inteligência dará início a uma profilaxia eficaz por meio da comunicação. Essa providência deve ser implementada a partir do primeiro dia de janeiro.
Fica um recado para Chico: grave outro áudio dizendo quem é você. Não precisamos de black bloc. Precisamos de patriotas que enfrentem o desmonte implantado pelo PT ao longo das décadas.
À bientôt mon ami.