Um artefato semelhante a explosivo foi encontrado no estacionamento da loja Havan, localizada às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento Sul (Epia), mobilizou o Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) e assustou clientes do estabelecimento no início da tarde desta sexta-feira (4/1).
Por volta das 14h, a PM informou que o objeto era um simulacro de bomba. O artefato, agora, será recolhido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e passará por perícia. “O cliente viu um objeto estranho e chamou os seguranças do local. Era um objeto simulava um artefato explosivo. Foi um alarme falso”, explicou o capitão Rogério Nogueira, do esquadrão antibombas do Bope.
O policial militar não passou detalhes de como era feito o simulacro para outras pessoas não quererem fazer o mesmo. “Era algo parecido com que se vê em filme. A pessoa imagina o que seria uma bomba e tenta imitar com o material que tem em casa.”
A mobilização ocorre no momento em que um suposto grupo terrorista no DF ameaça autoridades brasileiras, entre elas o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em 25 de dezembro, o Bope foi chamado para atender uma ocorrência de suspeita de bomba ao lado da Igreja Santuário Menino Jesus, na Quadra 2/4 de Brazlândia. O grupo Sociedade Secreta Silvestre assumiu a autoria.
Durante as eleições, o proprietário da rede Havan foi acusado de coagir funcionários a votarem em Bolsonaro. O dono, Luciano Hang, chegou a ser processado pelo Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina por danos morais causados aos trabalhadores das lojas.
Outra suspeita
Esta é a segunda suspeita de bombaapenas nesta semana. Na quarta (2), a PM foi acionada para averiguar o conteúdo de uma mochila deixada no Clube do Exército (SCES Trecho 2). A operação para identificar um possível artefato terminou por volta das 19h, após a realização de um raio-x na mochila.
Nos compartimentos da bolsa, conforme informou a corporação, havia um notebook e material para a instalação de internet.