07/02/2017 às 17h03min - Atualizada em 07/02/2017 às 17h03min

Lacen oferece dois métodos para o diagnóstico da febre amarela

Um deles, o PCR, é ofertado apenas pela Secretaria de Saúde

Assessoria de Comunicação Social

Os usuários do sistema público de saúde que apresentem alguns dos sintomas de febre amarela podem contar com dois métodos para o diagnóstico da doença. As análises são realizadas pelo Laboratório Central (Lacen) do Distrito Federal, sendo que uma delas é ofertada apenas pela Secretaria de Saúde.

 

As técnicas recebem o nome de PCR e MACELISA. Ambas são feitas por meio de coletas de sangue sem anticoagulante, mas cada uma é utilizada para um determinado tempo da doença, contadas a partir do surgimento dos sintomas. A metodologia PCR passou a ser oferecida pela rede a partir de dezembro de 2016.

 

COMO FUNCIONA – O PCR pode ser realizado até o quinto dia do início da febre amarela. Neste tipo, verifica-se se há a presença de vírus no sangue do paciente e o resultado fica pronto em até três horas.

 

O MACELISA é feito a partir do sétimo dia da doença e afere se o sangue da pessoa apresenta anticorpos, pois isto indica a existência da doença. Nestes casos, o farmacêutico bioquímico atesta o exame como positivo quando, após dois dias, ele exibe coloração diferente das demais.

 

IMPORTÂNCIA – A farmacêutica bioquímica do Lacen Grasiela da Silva ressalta que, desde a elevação no número de registros dos casos de febre amarela no país, o laboratório passou a realizar, semanalmente, cerca de cinco análises. "Antes do Brasil apresentar aumento das ocorrências dessa doença, fazíamos, por mês, quatro investigações em média", ressalta a profissional.

 

Ela destaca que a realização do diagnóstico é fundamental para o paciente. "É a partir da emissão do resultado do exame que o paciente passa a receber o tratamento de suporte pela rede e, com isso, ele conquista mais qualidade de vida, pois recebe a assistência necessária à situação", completa.

 

Atualmente, o Lancen do DF é considerado referência no diagnóstico de febre amarela pelo método PCR nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.


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