01/02/2019 às 18h25min - Atualizada em 01/02/2019 às 18h25min
Ibaneis manda BRB rever as três operações financeiras alvos do MPF
Estão sendo investigadas as transações financeiras envolvendo o LSH Lifestyle Hotel, o edifício Praça Capital e o jornal Correio Braziliense
METRÓPOLES
O governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou, nesta sexta-feira (1º/2), ao Banco de Brasília (BRB) abertura de procedimentos para investigar e rever as transações e contratos feitos pela instituição financeira com os três alvos da Operação Circus Maximus: o Edifício Praça Capital, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA); o LSH Lifestyle Hotel, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro; e a reestruturação da dívida do jornal Correio Braziliense, que tem sede no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).
O Ministério Público Federal (MPF) apontou, com base na investigação da força-tarefa da Greenfield, a existência de um esquema criminoso instalado na cúpula do BRB que movimentou, segundo investigadores, R$ 400 milhões da instituição financeira – que tem 96,85% das ações ordinárias controladas pelo Governo do Distrito Federal.
Ibaneis Rocha disse que fará “o que for preciso para sanear e reparar os danos” causados ao banco e aos correntistas pelo suposto esquema denunciado pelo MPF caso sejam comprovadas as irregularidade
Desde a deflagração da operação, na terça-feira (29/1), servidores do banco estão sendo chamados a prestar esclarecimentos no Ministério Público Federal. Equipes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também investigam as transações.
Os procuradores estimam que atividades fraudulentas movimentaram mais de R$ 40 milhões em propinas. Segundo o MPF, os suspeitos “organizaram uma indústria de propinas e favorecimentos para investimentos em detrimento do procedimento técnico e da boa gestão que se espera das instituições financeiras”.
De acordo com o MPF, centenas de milhares de investidores e participantes de fundos foram lesados. “É inegável o desprezo que os envolvidos têm sobre as consequências dos próprios atos, pois o esquema se inicia quando a Operação Lava Jato já havia sido deflagrada e, após algum tempo, a própria Operação Greenfield”, afirma o procurador Frederico Siqueira Ferreira, um dos autores da ação.
O Metrópoles teve acesso aos documentos da investigação do MPF e às decisões judiciais que autorizaram o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.
A Polícia Federal cumpriu 14 ordens judiciais de prisão, além de mandados de busca e apreensão em 34 endereços no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre os alvos das prisões preventivas (10) e temporárias (quatro) estão integrantes da cúpula do Banco de Brasília durante a gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
Veja todos os alvos da operação e as imagens das prisões e apreensões:
Operação Circus Maximus (1)
4/7 Marco Aurélio Monteiro de Castro Michael Melo/Metrópoles
Operação Circus Maximus (4)
5/7 Também no rol dos investigados estão Diogo Cuoco e Adriana Cuoco – filho e nora do ator de telenovelas Francisco Cuoco –, e Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do general João Baptista Figueiredo Hugo Barreto/Metrópoles
Operação Circus Maximus (5)
6/7 A operação se baseia nas delações premiadas de executivos da Odebrecht, do corretor Lúcio Bolonha Funaro e do empresário Ricardo Siqueira RodriguesHugo Barreto/Metrópoles
Operação Circus Maximus (6)
7/7 Foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos e telefones celulares em endereços comerciais e residenciais no DF, ES, RJ e SP Hugo Barreto/Metrópoles
Operação Circus Maximus (7)
1/7 A Polícia Federal deflagrou na terça (29/1) operação que investiga suposto esquema de pagamento de propinas de R$ 16,5 milhões a diretores e ex-diretores do Banco de Brasília (BRB) Michael Melo/Metrópoles
Operação Circus Maximus (2)
2/7 Investigados são suspeitos de receber propina em troca de investimentos em projetos, como o do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atualmente conhecido como LSH Lifestyle Michael Melo/Metrópoles
Operação Circus Maximus (3)
3/7 Entre os investigados estão: o presidente licenciado do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, recém-nomeado para presidir o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes); e os diretores Nilban de Melo Júnior, de Financeiro e de Relações com Investidores, e Marco Aurélio Monteiro de Castro, de Serviços e Produtos Michael Melo/Metrópoles
Operação Circus Maximus (1)
4/7 Marco Aurélio Monteiro de Castro Michael Melo/Metrópoles
Operação Circus Maximus (4)
5/7 Também no rol dos investigados estão Diogo Cuoco e Adriana Cuoco – filho e nora do ator de telenovelas Francisco Cuoco –, e Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do general João Baptista Figueiredo Hugo Barreto/Metrópoles
Operação Circus Maximus (5)
6/7 A operação se baseia nas delações premiadas de executivos da Odebrecht, do corretor Lúcio Bolonha Funaro e do empresário Ricardo Siqueira RodriguesHugo Barreto/Metrópoles
Operação Circus Maximus (6)
7/7 Foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos e telefones celulares em endereços comerciais e residenciais no DF, ES, RJ e SP Hugo Barreto/Metrópoles
Operação Circus Maximus (7)
1/7 A Polícia Federal deflagrou na terça (29/1) operação que investiga suposto esquema de pagamento de propinas de R$ 16,5 milhões a diretores e ex-diretores do Banco de Brasília (BRB) Michael Melo/Metrópoles
Operação Circus Maximus (2)
2/7 Investigados são suspeitos de receber propina em troca de investimentos em projetos, como o do extinto Trump Hotel, no Rio de Janeiro, atualmente conhecido como LSH Lifestyle Michael Melo/Metrópoles
Operação Circus Maximus (3)
3/7 Entre os investigados estão: o presidente licenciado do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, recém-nomeado para presidir o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes); e os diretores Nilban de Melo Júnior, de Financeiro e de Relações com Investidores, e Marco Aurélio Monteiro de Castro, de Serviços e Produtos Michael Melo/Metrópoles
Operação Circus Maximus (1)
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