O ataque aconteceu na manhã desta sexta (22), quando uma escolta militar se aproximou de uma comunidade indígena de Kumarakapai. Os soldados abriram fogo com balas de borracha e gás lacrimogêneo ao verem os voluntários tentando impedir que os veículos fechassem a passagem.
Zorayda Rodriguez, 42 anos, foi morta, representando a primeira fatalidade em uma operação internacional que tenta levar ajuda humanitária ao país, desafiando o governo de Nicolás Maduro. De acordo com informações do deputado opositor Américo De Grazia, um segundo indígena também teria morrido na ação da Guarda Nacional Bolivariana.
Mesmo com a decisão de manter a fronteira fechada, guardas foram autorizados a liberar a passagem de duas ambulâncias que carregavam feridos. Os veículos seguiram para o Hospital Délio Tupinambá, o único de Pacaraima, mas depois saíram com destino ao Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista, a 215 km da fronteira.
Segundo afirmou, em publicação no Twitter, o opositor Juan Guaidó, os feridos foram transferidos para um hospital no Brasil porque na Venezuela não há remédios para tratamento médico. (Com informações de agências de notícias e Washington Post)