02/03/2019 às 13h38min - Atualizada em 02/03/2019 às 13h38min
Homem mata e bebe sangue de pastor que o convidou para culto
Fábio de Souza Brito, de 38 anos, é acusado de matar pastor com pancadas usando uma barra de ferro e depois beber o sangue da vítima em Belford Roxo, no Rio de Janeiro; suspeito foi preso em flagrante nesta sexta-feira
Último Segundo
Um homem foi preso na manhã desta sexta-feira (1º), em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, acusado de assassinar e beber o sangue de um pastor. De acordo com relatos de populares aos policiais, Fábio de Souza Brito, de 38 anos, matou o religioso Ronaldo Calazans Inês, de 56 anos, por se irritar com um convite para assistir a um culto na Igreja.
Fábio teria usado uma barra de ferro para acertar a cabeça do pastor até a vítima morrer. Depois, teria bebido parte do sangue que jorrou para tentar esconder o crime. Preso em flagrante, o acusado nega. As informações preliminares é de que Ronaldo Calazans Inês entregou um folheto bíblico ao seu assassino, gerando a ira no mesmo.
Um vídeo gravado por populares mostra o momento em que o suposto assassino é preso por agentes do 39º BPM de Belford Roxo. Já dentro da viatura, Fábio é xingado pela população. Leia também: Homem joga ácido no rosto da ex-mulher por não aceitar m de relação, em AL Uma mulher chega a acusar Fábio de ter matado seu marido. Outro homem arma que foi uma atitude covarde."O cara foi te chamar pra Igreja e você o matou. Agiu de covardia legal"
O caso será conduzido pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Como a prisão foi em agrante, Fábio de Souza Brito vai prestar depoimento e depois será conduzido para uma penitenciária, onde deve permanecer até uma decisão judicial. Leia também: Polícia Civil prende líder do PCC em Mongaguá, litoral de São Paulo O suspeito também passará por um exame com psicólogo para que seja vericado se existe algum problema psicológico ou psiquiátrico. O fato de ter bebido o sangue da vítima aumentou as suspeitas da Polícia Civil. Além disso, a motivação do crime, em princípio é avaliada como de intolerância religiosa, já que a vítima se tratava de um pastor .