A Organização Social Pró-Saúde, ligada à Igreja Católica, recebeu, apenas no governo de Luiz Fernando Pezão (MDB), a partir de 2016, R$ 1,1 bilhão em contratos para gerir hospitais e unidades de pronto atendimento no estado do Rio. Os recursos foram repassados via Fundo Estadual de Saúde. A OS, cuja diretoria é formada por padres e cardeais, é alvo da Operação Lava Jato.
O levantamento foi realizado com base em informações do Portal Transparência, do governo do Rio. Entre as unidades de saúde onde constam pagamentos, estão os hospitais Getúlio Vargas e Carlos Chagas, Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer e a UPA Itaboraí.
Aliás...
O conglomerado de comunicação do dono da Igreja Universal, bispo Edir Macedo, que incluiu a TV Record, não para de exibir reportagens sobre as investigações da Lava Jato envolvendo a Igreja Católica e a OS Pró-Saúde.
Exonerado
O coronel Marcus Belchior, nomeado para comandar o Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (Funesbom), foi exonerado do cargo anteontem.
Na geladeira
O Funesbom é o órgão responsável por administra o dinheiro arrecadado da taxa de incêndio. Marcus Belchior foi para a burocrática Diretoria Geral de Pessoal.
Saiu aqui primeiro
A Coluna revelou a nomeação de Belchior com exclusividade em 22 de fevereiro. E mostrou que ele é investigado na Lava Jato por suspeita de receber R$ 252 mil em propina.
Força-tarefa
O caso ocorreu quando Marcus Belchior, alvo de uma condução coercitiva na Operação Mãos à Obra, era secretário municipal de Conservação na gestão de Eduardo Paes (DEM).
Sem medo de vaia
O governador Wilson Witzel (PSC) irá todas as noites de Carnaval para a Marquês de Sapucaí. Com a mulher e os filhos.
‘Ó abre alas...’
Em plena sexta-feira de Carnaval, o Diário Oficial da prefeitura de Nova Iguaçu publicou a criação de novos 34 cargos comissionados para a Câmara de Vereadores. O ato foi assinado pelo prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa (PR), na véspera.
Sem transparência
No entanto, o valor dos salários desses assessores da Câmara não foi divulgado. E nem em quais gabinetes ficarão lotados.
Ataques ao palhaço
Em um grupo de WhatsApp do Rio, um dos integrantes manda um texto atribuído ao deputado federal Tiririca (PR) sobre o custo de parlamentares no Brasil. A ex-deputada Cristiane Brasil (PTB) inicia seu momento de fúria.
Segue...
“Manda ele (Tiririca) devolver (o dinheiro). Esse safado, vagabundo. Usa tudo e não devolve um centavo. Não apresenta um projeto. Não faz um discurso. Nem foi ele quem escreveu. Foi a assessoria porque ele é burro”, escreveu Cristiane.
Outro lado
A Coluna não localizou o deputado Tiririca.
Currículo
Cristiane já foi citada em delação premiada na Lava Jato e denunciada por supostas fraudes no Ministério do Trabalho.