06/03/2019 às 19h25min - Atualizada em 06/03/2019 às 19h25min

Respeito às diferenças

Rosita Capelo Fonteles
Rosita Capelo Fonteles

O que pode ser bom para um pode ser ruim para outro. Quando submetemos dois produtos a uma mesma experiência podemos ter resultados diferentes e até opostos. Observe o ovo e da batata, coloque os dois para cozinhar e veja que o ovo que era mole fica duro e a batata que era dura fica mole. Pois assim são as pessoas, também podem passar pela mesma experiência com resultados diferentes e até opostos, uns se fortalecem e outros se fragilizam.  
Hoje se enfoca o respeito às diferenças de gênero, raça e religião. No entanto igualmente importantes são as diferenças de sensibilidade, preferencias, aptidões, forma pensar, ser e viver, ou seja, do ser humano em seu universo de particularidades. E todos são igualmente necessários em uma sociedade, tanto precisamos dos que têm aptidões para as letras, como dos que têm aptidões para os números.   
Recentemente ouvi um psicólogo falar da importância das dificuldades para a formação de pessoas mais resistentes para enfrentar os desafios da vida. No entanto ouvi também um psiquiatra falando da depressão como resultado de dificuldades que o individuo não estava preparado para enfrentar. As dificuldades talvez sejam como um remédio que tanto mata como cura, tanto pode fortalecer como adoecer a pessoa. Portanto não brinque com a vida, RESPEITE, aceite o outro como ele é.   
Respeite as diferenças entre todos. Entre os filhos, não os compare, eles são diferentes. Entre amigos, não espere que se comportem como você, eles são diferentes. Entre alunos, não queira que aprendam da mesma forma, eles são diferentes. Entre colegas de trabalho, eles não produzem no mesmo ritmo, são diferentes. Entre seus amores, eles não se expressam e nem te compreendem da mesma forma, são diferentes. Somos diferentes cada um com sua natureza, em seu caminho, no seu tempo. RESPEITE.       
A falta do respeito adoece a alma. A depressão ainda é considerada a doença do século e continua matando. A pessoa perde o prazer de viver, é a doença do sofrimento, desencadeada por um ou diversos motivos, inclusive pelas exigências e dificuldades, quando não se respeita os limites do ser. O excesso de “não” pode trazer consequências mais prejudiciais que o “sim” na educação, pois reprime, baixa da autoestima minando a força da pessoa para enfrentar as dificuldades da vida.   
Portanto tenha mais medo do “não” que do “sim”, tenha mais medo que falte amor para o seu filho que sobre, tenha mais medo da timidez dele que do atrevimento, tenha mais medo do silêncio que do barulho, tenha mais medo de vê-lo triste que feliz. E acredite  amor e respeito é como saúde, nunca é demais, o problema é quando falta.  
 
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