07/03/2019 às 15h42min - Atualizada em 07/03/2019 às 15h42min

Troca de mensagens gera suspeita de imparcialidade do ministro Gilmar Mendes no caso Paulo Preto

Documento encaminhado à procuradoria-Geral da República (PGR) pede que o ministro seja impedido no processo

A força-tarefa da Lava Jato encaminhou um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta quarta-feira (6), no qual acusa oministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de imparcialidade. O documento pede que o magistrado seja impedido de decidir sobre oprocesso que envolve oex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.


O pedido cita habeas corpussob responsabilidade de Gilmar Mendes para favorecer o executivo, o qual teria sido alvo de conversa entre o ministroe o ex-senado e ex-ministro Aloysio Nunes(PSDB-SP), suspeito de ter sido favorecido ilegalmente. Mensagens em aplicativo de celular revelaram contato entre eles antes da decisão.


Nas gravações, o advogado de Paulo Preto se refere a Gilmar Mendes como "amigo" em uma conversa com Aloysio, ao perguntar se o tucano e o ministro haviam conversado. Dias depois, o político entrou em contato com o magistrado após obter o número de telefone dele por meio do ex-ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.


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