07/04/2019 às 07h03min - Atualizada em 07/04/2019 às 07h03min

“Pessoas gritaram por socorro quando ponte caiu”, diz testemunha

Ribeirinhos resgataram tripulantes da balsa que causou acidente na Alça Viária do Pará. Buscas por vítimas serão retomadas neste domingo

“Pessoas gritaram socorro, socorro”, conta Adriana Lameira, que vive às margens do rio Moju com a família. Grávida, ela diz que chegou a ver o momento em que caiu dentro do rio parte da estrutura da terceira ponte da Alça Viária, que liga Belém a cidades do nordeste do Pará. As informações são do G1.

“Até falei assim para meu esposo: ‘acho que caiu algum carro’. Porque na hora que caiu, eu sai e vi uma luz de um carro em cima da ponte e um caminhão que ia. O caminhão ficou pertinho, mas não caiu”, conta a ribeirinha.

Vagner Carvalho, marido de Adriana, diz que o barulho foi o que chamou a atenção no momento do acidente. “Parecia um efeito dominó, um caindo sobre o outro. Parecia uma cobra quando está se movendo. Foi muito feio. O barulho, muito alto”, relata.

Adriana reforça ainda que o choque entre balsas que passam pelo local e a estrutura da ponte são comuns. “Ela é sinalizada, mas não adianta de nada. Porque todo tempo tem balsa batendo. De dia, de noite”, afirma.
 

“Pessoas gritaram socorro, socorro”, conta Adriana Lameira, que vive às margens do rio Moju com a família. Grávida, ela diz que chegou a ver o momento em que caiu dentro do rio parte da estrutura da terceira ponte da Alça Viária, que liga Belém a cidades do nordeste do Pará. As informações são do G1.

“Até falei assim para meu esposo: ‘acho que caiu algum carro’. Porque na hora que caiu, eu sai e vi uma luz de um carro em cima da ponte e um caminhão que ia. O caminhão ficou pertinho, mas não caiu”, conta a ribeirinha.

Vagner Carvalho, marido de Adriana, diz que o barulho foi o que chamou a atenção no momento do acidente. “Parecia um efeito dominó, um caindo sobre o outro. Parecia uma cobra quando está se movendo. Foi muito feio. O barulho, muito alto”, relata.

Adriana reforça ainda que o choque entre balsas que passam pelo local e a estrutura da ponte são comuns. “Ela é sinalizada, mas não adianta de nada. Porque todo tempo tem balsa batendo. De dia, de noite”, afirma.
 

Foram os ribeirinhos da região que resgataram os cinco tripulantes do comboio formado por um empurrador e por uma balsa, que colidiram contra a ponte neste sábado (6/4). Os tripulantes não estavam feridos. Eles e três vigilantes que trabalhavam em uma obra realizando reparos na estrutura da ponte foram ouvidos pela Polícia Civil. O conteúdo dos depoimentos não foi divulgado, ninguém foi preso e não há previsão de novas oitivas.

Por volta das 18h40, foram interrompidas as buscas pelas vítimas do acidente, devido à correnteza na região, que oferecia risco aos agentes e mergulhadores. Mas são mantidas no local as equipes da Marinha, Polícia Militar e Bombeiros.

“Os indícios apontam que os veículos estão no leito principal do rio. E o rio é profundo. A correnteza é extensa e isso causa instabilidade para os mergulhadores. Nossa visibilidade é zero, então precisamos ter muito cuidado”, explica Reginaldo Pinheiro, comandante operacional do Corpo de Bombeiros no local.

O acidente
De acordo com a Capitania dos Portos, uma embarcação colidiu com um dos pilares de sustentação da ponte e causou o desabamento de cerca de 200 metros da estrutura, que possuía 860 metros de comprimento e 23 de altura. Com a batida, quatro pilares caíram.

A ponte está localizada no quilômetro 48 da rodovia estadual PA-483 e liga a Região Metropolitana de Belém ao Nordeste do Estado do Pará.

O governador Helder Barbalho publicou em suas redes sociais um vídeo com o sobrevoo no local.


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »