O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, instituiu, por meio de uma publicação no Diário Oficial desta quarta-feira (10/4), o plantão extraordinário de preservação de local de homicídios, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. A função, antes desempenhada pela Polícia Militar, a partir deste mês, será responsabilidade de uma equipe formada por três agentes e um delegado da PCDF.
O objetivo dos policiais, que prestarão serviço voluntário, é assegurar a integridade da cena do crime, iniciar as investigações no local do fato, identificado a vítima, eventuais testemunhas e o possível autor.
Segundo a portaria, as equipes trabalharão em turnos de 12h e ficarão no Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB) da Secretaria de Segurança Pública. A remuneração será com base na indenização do Serviço Voluntário Gratificado (SVG).
O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol) considerou a mudança positiva. “O plantão é bem-vindo porque destaca policiais de fora do expediente e que cuidarão especificamente desses casos. Quando a função era feita pela PM, percebemos que alguns militares acabavam atrapalhando, mexendo no corpo ou na cena do crime. O que atrasa as investigações. Em crimes de morte violenta, o tempo é primordial para a resolução. Agora, vamos iniciar as apurações de forma imediata”, disse o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco, o Gaúcho.
O diretor da Divisão de Comunicação da PCDF (Divicom), delegado Lúcio Valente, também ressalta os ganhos para a investigação. “Será uma presença importante no local, uma vez que as equipes irão dar apoio às equipes de perícia, além de garantir que o trabalho deles seja realizado da melhor forma possível”.