A sucuri de duas cabeças, uma que atende pelo codinome de “Suprema Casa da Mãe Joana” e a outra conhecida como “O Covil de Ali Babá e seus quase 594 ladrões, continua tramando e apertando seu abraço letal em torno da presa, o governo daquele que o povo chama de “mito”.
Essa trama diabólica tem suas ações respaldadas diretamente pelos Presidentes da Câmara, do Senado e do STF os quais, enquanto tentam aparecer para a opinião pública em apoio às medidas do governo, comandam suas fileiras para promover o desmonte do plano de recuperação do Brasil e perpetuar a roubalheira implantada desde o governo Sarney, da qual são peça fundamental e parceiros.
A mídia, desmamada das tetas públicas e endividada, é parte fundamental no processo, exacerbando assuntos vulgares e triviais para desestabilizar o governo e desviar a atenção da sociedade para o essencial: o desmonte dos planos que poderão concretizar o sonho dos quase 60 milhões de eleitores. Enquanto isso, moribunda, debate-se desesperadamente para manter a audiência de suas programações arcaicas e asfixiadas pelas modernas ferramentas digitais de comunicação de massa, enfiando por nossas goelas notícias requentadas e distorcidas; temas controvertidos, incompatíveis com a moral das famílias tradicionais; apologia ao sexo, exibindo cenas envolvendo idosos, crianças e homossexuais; vulgarização do tráfico de drogas e exaltação à corrupção, apresentados em horários inclusive infantis.
A estratégia dessa verdadeira máfia multi corporativa tem como ponto de partida impedir que o governo concretize suas promessas de campanha, desgastando a imagem de austeridade e anulando a expectativa de mudanças nos destinos do País.
Os alvos principais dessa etapa são a reforma da previdência, a reestruturação do Estado e o projeto anticrime, encaminhados à Câmara dos Deputados. Em contraposição, o governo tem adotado diversas medidas periféricas, visando o desaparelhamento da máquina, a poupança de recursos e a desarticulação dos esquemas de corrupção das instituições públicas. Ainda assim, essas medidas podem vir a ser obstadas no Congresso ou na justiça.
O segundo passo é inviabilizar o orçamento de 2019, reduzindo as perspectivas de receita, através do esvaziamento da reforma da previdência e da reestruturação do Estado, bem como o incrementando das despesas, com a aprovação do orçamento impositivo, elevando os gastos obrigatórios a 97% do total do orçamento.
Esse processo atende também aos objetivos do primeiro passo, reduzindo as verbas disponíveis para investimento e frustrando as tentativas de retirar o País do atoleiro econômico em que foi metido pelos governos de esquerda.
As principais metas a alcançar nessa etapa são: desgastar a imagem do Presidente com cortes de verbas para setores essenciais à sociedade e, como objetivo maior, forçar o governo a ultrapassar o limite de gastos permitidos, infringindo a lei de responsabilidade fiscal, o que abriria caminho para a instauração de um processo de impeachment contra o Presidente.
A última etapa do plano foi desencadeada recentemente pela Proposta de Emenda à Constituição protocolada por deputados do PT, destinada a impedir a assunção definitiva do Vice-presidente em caso de vacância do cargo, apelidada de PEC anti-Mourão a qual, segundo a Folha de São Paulo, teve a adesão de alguns deputados do PSL, que a haveriam assinado e só teriam dado conta do teor do texto quando foi publicado no Diário da Câmara.
Para agravar este cenário sombrio, a base aliada e alguns outros elementos que deveriam estar trabalhando para o sucesso da missão, comportam-se como o “incrível exército de Brancaleone”, totalmente desarticulados ou inexperientes no jogo da política, para ser condescendente no meu julgamento, o que torna mais difícil o confronto com a peste vermelha, representada pelo fanatismo de militantes emburrecidos, a elite imoral de intelectuais e artistas patrocinados por verbas públicas e um exército sem honradez, formado pela cúpula dos poderes legislativo e judiciário, contaminada pela corrupção sistêmica.
A conjuntura caminha rapidamente para uma situação de insolubilidade, uma vez que o Presidente e sua equipe estão praticamente ilhados, à mercê da grande rede corporativa formada por políticos, juristas, empresários, intelectuais e funcionários públicos que irão agir unicamente interessados em preservar seus privilégios a qualquer custo, pouco importando o interesse daqueles que os elegeram e pagam seus vultosos salários.
Os autores da PEC que, segundo notícias, já possui mais de 200 anuentes, assim a justificam: “Em momento de grave crise institucional e de legitimidade da representação política no Brasil, é preciso radicalizar a questão democrática e fazer imperar um valor absoluto inscrito na Constituição Federal”.
Analisando o valor relativo do Art. 142 da CF, que prevê que as Forças armadas, “sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”, podemos inferir pela conjugação dos dispositivos acima, que está se aproximando o momento em que a situação tornar-se-á insuportável e a população terá que escolher entre a Pátria e as instituições corruptas que ocupam o poder. Nesse momento, impulsionados pela sociedade, à semelhança de 1964, e fiéis ao seu juramento e ao código de honra que professam, os militares escolherão certamente a Pátria, não importando se o inimigo é externo ou interno.