O povo reuniu-se em todo o Brasil, em multidões coloridas de verde e amarelo, com uma intensidade e vibração que não se via desde as manifestações para a eleição do MITO. De todos os recantos do País, emergia o uivo indignado e dolorido da Nação em agonia, contra as forças opressoras mas, especialmente, exigindo as reformas pretendidas pelo governo Bolsonaro e pedindo o extermínio da sucuri, com suas duas cabeças já nacionalmente batizadas como a “Suprema Casa da Mãe Joana” e o “Covil de Ali Babá e seus quase 594 ladrões”.
Foi de arrepiar ver do povo heroico o brado retumbante, partindo de homens, mulheres e crianças, por uma nova independência do Brasil.
Majoritariamente, exigiam a aprovação, na íntegra, da reforma da previdência, do projeto anticrime e a reformulação estrutural do governo.
No que toca à extinção da sucuri, as ações mais pedidas eram o impeachment de Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes; a implantação da CPI do lava-toga, arquivada covardemente pelo presidente do Senado, Davi “Alcalheiros” (honrando sua alcunha); a substituição e prisão do outro presidente, o chileno; o fim do foro privilegiado e de todas as regalias do legislativo e do judiciário; enfim, de uma infinidade de aberrações patrocinadas pela Constituição cidadã.
Entusiasmado com o que vi na Esplanada dos Ministérios, corri para assistir, à noite, o tamanho do protesto nos demais estados do País. Frustrado, mas não surpreso, assisti a Globonews fazendo um esforço hercúleo para esconder o incontestável.
Seus apresentadores e comentaristas, cada vez piores, pois são os mais baratos da emissora (um William Waak ou um Alexandre Garcia não combinam mais com os baixos padrões profissionais da Globolixo), visivelmente sem graça, mostravam as imagens escolhidas por editores em vias de desemprego, focalizando sempre as áreas menos povoadas ou trazendo as imagens feitas após o encerramento da manifestação.
O limite do ridículo, foi quando apresentaram os números comparativos da manifestação popular do dia 26 com a “estudantil” de 15 de maio.
Entre os “estudantes” encontravam-se, na grande maioria (se é que pode-se chamar aquilo de maioria), pelegos classe “Lula livre”, pagos com o dinheiro roubado e ainda não confiscado; alunos obrigados a matar suas aulas para comparecerem a uma coisa que não sabiam dizer do que se tratava; políticos desesperados, como aquele que foi pego com dinheiro escondido na cueca; artistas decadentes, deserdados da lei Rouanet, que estavam ali só pra ver a banda passar, como aquele que confessou publicamente que comprava suas músicas; intelectuais semianalfabetos; e outro entes interessados nos 30% que usavam ao bel prazer e nunca conseguiram justificar, pois roubavam das bolsas, das merendas, dos materiais escolares, dos verdadeiros professores; enfim, da educação dos nossos filhos e netos.
Está anunciada para o dia 29 próximo a manifestação dos caminhoneiros. Desejamos que seja ordeira e sem incidentes, com a proteção dos órgãos de segurança.
Sua pauta é justa, importante, arrojada, mas contém itens que possivelmente não serão atendidos. Dentre as advertências decorrentes do não atendimento das exigências, apesar de serem proporcionais às consequências dos danos previstos, a parada por 30 dias, mesmo com as exceções anunciadas, causará sérios danos à economia e aos cidadãos.
Proponho uma solução mais impactante e sem prejuízos para a sociedade: em vez de pararem o País, façam um cerco fechado ao redor do Congresso e da praça dos 3 poderes com os caminhões, sem interditar as entradas, onde haverá uma vigília de caminhoneiros, não para impedir o trabalho dos parlamentares e dos Ministros, mas para que os recebam, sem violência nem insultos, e sim com as reivindicações dos brasileiros, através de faixas e cartazes.
AS MANIFESTAÇÕES TÊM QUE CONTINUAR, SEM TREGUA, ATÉ ATINGIRMOS NOSSOS OBJETIVOS.
MILITARES INATIVOS. ESTAMOS NA RESERVA, MAS CONTINUEMOS EM ALERTA E EM COBRANÇA PERMANENTES!
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.