01/06/2019 às 06h56min - Atualizada em 01/06/2019 às 06h56min

No Twitter, Bolsonaro divulga queda nos preços do diesel e da gasolina

Segundo o presidente, a Petrobras decidiu baixar o valor do litro dos combustíveis. Mais cedo, em almoço com caminhoneiros, o mandatário da República foi questionado sobre o tema

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) divulgou na sua conta do Twitter, na noite desta sexta-feira (31/05/2019), a redução do preço dos combustíveis no país, com base em decisão da Petrobras. O mandatário da República comemorou a queda no valor do diesel, de 6%, e da gasolina, de 7,2%.

Nesta tarde, durante uma viagem a Goiás, 
Bolsonaro almoçou com caminhoneiros em um restaurante popular de Anápolis (GO). Na ocasião, questionado sobre uma eventual queda no valor do diesel, respondeu: “O que mais pesa no combustível é o ICMS, que é do Estado. Não é a gente. Por isso que trabalho para privatizar o refino. Quanto mais tiver concorrência, melhor. Tá ok?”.

A categoria tem mantido diálogo com o governo desde o início do ano para cobrar medidas que ainda não foram implementadas após acordo firmado em 2018, durante a gestão do ex-presidente Michel temer, que colocou fim à paralisação de 10 dias por parte dos motoristas de caminhões.

As negociações, contudo, irritaram trabalhadores do setor. Em abril deste ano, ameaçaram entrar novamente em greve geral, caso não tivessem as demandas atendidas pelo Executivo. Sem chegar a um consenso e com o aumento do preço do litro do diesel de R$ 0,10, a categoria voltou a falar sobre paralisação – desta vez, em maio.

Porém, para evitar novo movimento nesse sentido, o governo federal recuou e incluiu a alta de 10,69% do óleo diesel no valor mínimo do frete. A Casa Civil ainda anunciou medidas para o setor de transportes rodoviários. Entre elas, está a criação de uma linha de crédito de até R$ 30 mil para caminhoneiros autônomos – a iniciativa vai permitir a compra de pneus e a manutenção dos veículos.

A situação entre o Planalto e a categoria, contudo, continua instável. O setor segue dividido entre apoiadores e opositores à gestão de Bolsonaro.


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