12/06/2019 às 20h05min - Atualizada em 12/06/2019 às 20h05min

​Para tristeza da esquerda, o único crime revelado em vazamento é o próprio vazamento

Um juiz não deve ser imparcial. Imparcialidade significa ser isento e o magistrado deve sempre se posicionar a favor da justiça

JORNAL DA CIDADE


O que foi vazado, pelos Hackers, sobre Moro e outros integrantes da "Lava-Jato", só prova que o juiz orientou a acusação. Não foram criadas provas, nem obtidas de forma ilegal (como fizeram com a quebra de sigilo bancário do Flavio Bolsonaro). É, apenas, um juiz instruindo o MP com a melhor estratégia.


Podem até dizer que a ética é discutível. Mas passa longe de ser ilegal.

Vale lembrar que não estamos falando de um "pobre coitado". O réu tem um poder político gigantesco e uma influência igual a poucos homens no país. Sua defesa não foi feita por funcionários públicos, em um gabinete entulhado de processos. Conta com uma banca de advogados da Faria Lima, que ostentam nos pulsos relógios que valem 4 salários de um promotor. É um "poder de fogo" tão grande, que teve, inclusive, a assessoria do Ex-Presidente do STF, Sepúlveda Pertence.

Se o trabalho do judiciário, MP e PF não fossem orquestrados de forma maestral, obviamente, o caso terminaria em impunidade. Afinal, é público e notório que aqui, nas Índias de Cabral, cadeias não costumam "segurar" aqueles que têm recursos para bancar bons advogados.

Quem dirá, então, um cara que, com o que desviou do erário e com todos os "amigos" que favoreceu, tem recursos ilimitados.

O único crime, revelado neste vazamento, é o PRÓPRIO vazamento. Estamos falando, aqui, de invasão de privacidade, inclusive, do ministro da Justiça; grampos ilegais e divulgação de conversas privadas.

Tudo isso, feito por quem? GLENN GREENWALD. O "marido" de David Miranda, o deputado Psolista que ocupou a cadeira do ex-BBB "refugiado"; Que aumentou seu patrimônio em 377% durante o último mandato (sendo apenas suplente) e que já foi, inclusive, investigado pelo MI-6, por atentar contra a segurança do Reino Unido, usando informações do caso Snowden.

É esse o tipo de gente que a força-tarefa da Lava Jato tem que enfrentar, para punir os criminosos de colarinho mais branco que este país já viu.

Bem-vindos ao mundo real, meus amigos.

Aqui, ao contrário dos contos de fadas, os "mocinhos" tem que fazer algumas coisas "questionáveis", se quiserem parar os "vilões".
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