19/06/2019 às 08h51min - Atualizada em 19/06/2019 às 08h51min

PCDF prende auditor do TCU e procura servidor do Senado por tráfico

Os dois alvos de operação da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) são acusados de vender "maconha gourmet"

nvestigadores da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) prenderam um auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) e procura por um servidor do Senado Federal acusados de traficar drogas para uma seleta clientela. Na casa dos suspeitos investigadores encontraram plantações de maconha divididas em vasos, onde as ervas eram cultivadas. A dupla teria conexão e seria parceria no crime.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, os policiais encontraram porções da conhecida maconha “gourmet”, muito consumida por usuários de alto poder aquisitivo. O servidor do Senado, que tem mandado de prisão decretado, ainda não foi localizado pelos policiais. Todos os 13 pés de maconha foram apreendidos e levados para a delegacia.

Metrópoles entrou em contato com a TCU e com o Senado, mas até os órgãos ainda não se manifestaram. O espaço continua aberto.
 

De olho no alto poder aquisitivo de usuários do Plano Piloto, Lago Sul e Lago Norte, traficantes do Distrito Federal passaram a apostar no tráfico de ervasgeneticamente modificadas. As chamadas maconhas gourmet apresentam notas de limão, framboesa, cereja e de chocolate. As apurações policiais apontam que apenas um grupo seleto de usuários consegue acesso a esse tipo de maconha. Uma pequena porção chega a custar R$ 1,4 mil.

Ao contrário do produto vendido nas ruas e em bocas de fumo, as substâncias gourmet são negociadas em rodas de amigos. Em quase 100% dos casos, quem vende e quem compra se conhecem. Portanto, eles acreditam que se trata de uma transação segura. Os grupos de WhatsApp se tornaram território livre para os traficantes repassarem a oferta da maconha para colegas de faculdade e dos locais onde moram.

Alguns criminosos chegam a expor uma espécie de cardápio com uma infinidade de ervas modificadas. É o caso da Super Lemon Haze, criada em laboratório e apontada como a mais potente do mundo, com uma concentração de THC (tetraidrocanabinol) superior a 20% e sabor cítrico.

 


 


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