11/07/2019 às 18h02min - Atualizada em 11/07/2019 às 18h02min

QUE JUSTIÇA É ESSA?

MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
 
A mídia desmamada, especialmente a Globolixo, está escandalizada porque o Presidente Bolsonaro divulgou que pretende nomear um ministro evangélico para uma das duas vagas que serão abertas durante o seu mandato. Em tom de brincadeira e dentro do seu estilo despojado, afirmou que, parafraseando uma ministra, iria nomear para o STF um ministro “terrivelmente” evangélico.
Esta foi a senha para a contestação e a ironia dos fantoches da Globo News. Enchiam a boca para alardear que a “Constituição Cidadã” exige que o novo ministro tenha reputação ilibada e seja de notável saber jurídico, “não importando sua religião e o time para o qual torce”. Têm toda razão.
Em sua amnésia esquerdista doentia, esqueceram-se de que os Presidentes da República, após a “redemocratização”, utilizavam como critérios principais a ideologia ou proximidade do candidato com o rei, nomeando parentes, advogados de porta de cadeia (cadeias de luxo, é claro) e juízes sem diploma ou sem currículo, ou seja, “terrivelmente” incompetentes e inidôneos.
Todos passaram na sabatina do covil de Ali Babá.
Espero, terrivelmente, que os dois próximos juízes sejam os Doutores Sérgio Moro e Marcelo Bretas, um passo decisivo para que aquela casa deixe de ser a Suprema Casa da Mãe Joana.
Alio-me à indignação do Presidente Bolsonaro que questionou: “que justiça é essa?”, referindo-se à forma como a OAB vem-se comportando em relação ao atentado que sofreu antes de ser eleito.
É aviltante a diferença de tratamento dispensada por parte da justiça e pela mídia, em termos de empenho e publicidade, para ocorrências similares de ataque a autoridades públicas, nos casos da vereadora Marielle Franco e do deputado federal, hoje Presidente da República, Jair Bolsonaro.
Da mesma forma, nas ações que vem empreendendo no caso dos vazamentos dos diálogos envolvendo o ministro Sérgio Moro e o procurador Dallagnol.
Enquanto o órgão máximo determinou, arbitrariamente, a invasão da casa de um General do Exército, sentindo-se ofendido por serem alguns dos seus membros acusados de algo com que toda a sociedade concorda, outra parte do judiciário se esforça para minimizar e desvirtuar a essência do crime cometido por um jornalista estrangeiro contra um Ministro de Estado, tentando distorcer e influenciar na interpretação do conteúdo de mensagens provavelmente adulteradas e vazadas ilegalmente.
A OAB é um dos órgãos mais “aparelhados” pelos governos de esquerda e vem, juntamente com um grupo de advogados que professam a mesma ideologia, exercendo um papel cada vez mais agressivo na luta em favor da criminalidade institucionalizada e contra a limpeza que está sendo efetuada pela operação lava-jato.
Seu papel estava bem definido pelo artigo 17 do decreto nº 19.408 de 1930, que a criou, como órgão de disciplina e seleção da classe dos advogados.
A lei nº 4.215, de 1963, manteve o mesmo espírito no artigo 1º: a Ordem dos Advogados do Brasil é o órgão de seleção disciplinar e defesa da classe dos advogados em toda a República.
Já sob a égide da “redemocratização”, a OAB começou o seu “aparelhamento”, recebendo atribuições desproporcionais ao seu objetivo, equivalentes às do STF.
A lei nº 8.906/94, no artigo 44, altera a sua finalidade: “DEFENDER A CONSTITUIÇÃO, A ORDEM JURÍDICA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, OS DIREITOS HUMANOS, A JUSTIÇA SOCIAL...”.
Complementa, ainda, o parágrafo 1º: “A OAB NÃO MANTÉM COM ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUALQUER VÍNCULO FUNCIONAL OU HIERÁRQUICO”.
Sob esse manto, a Ordem, através dos seus membros infiltrados pela esquerda, tem proporcionado um combate ferrenho contra qualquer tentativa de livrar o Brasil das garras do crime institucionalizado.
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