A afirmação do lobista Lúcio Funaro, de que a corrupção no Banco de Brasília descoberta pela operação Circus Maximus superou a propina que se conseguia na Caixa Econômica Federal, agitou Brasília na manhã desta sexta-feira, 12.
Em delação à Justiça Federal, na véspera, Funaro declarou que Ricardo Leal, ex-braço-direito do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) conseguiu fazer no BRB negócios em montantes que ele, Funaro, não conseguia viabilizar na CEF.
Investigações apontam que o rombo no Banco de Brasília foi superior a 400 milhões de reais. O que tem deixado muita gente intrigada, é o fato de Funaro não ter revelado nem valores nem nomes das pessoas que proporcionaram propina nos esquemas dele na Caixa Econômica Federal.
Lúcio Funaro já esteve preso na Papuda, onde cumpriu pena por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Desde junho, ele cumpre a pena em regime semi-domiciliar. Pode trabalhar durante o dia, mas é obrigado a se recolher em casa das 22h às 6h.