14/07/2019 às 07h58min - Atualizada em 14/07/2019 às 07h58min
A suspeita de que Glenn Greenwald tenha sido favorecido pela falta de transparência no STF
Discute-se na internet nota do site “O Antagonista” sobre a falta de sorte do Brasil pelo fato de Gilmar Mendes ter sido sorteado para julgar o pedido da Rede para blindar Glenn Greenwald na PF e no COAF.
Ocorre que o modo como os processos são distribuídos no STF não é, assim como o sistema eletrônico de votação, nem um pouco transparente.
Quem pode garantir que a mão humana que programou os computadores do STF, e que programa as urnas eletrônicas nas eleições, trabalhou honestamente?
O que está claro é que não existe a menor transparência em ambos os processos. E é nítido também o empenho dos ministros do STF para impedir que os mesmos se tornem transparentes. Ao menos com relação às eleições, julgaram a favor da mão humana oculta, em detrimento da fiscalização pelo olho humano, por três vezes nos últimos 20 anos, dando aval à utilização da urna eletrônica, que é incapaz de garantir a fiscalização durante a etapa da apuração dos resultados.
Quem impede a ampla fiscalização e a transparência, seja aonde for, não é digno de confiança. Especialmente em assuntos relevantes e de interesse público.
Responsabilizar a falta de sorte pelo sorteio de Gilmar neste caso de Glenn Greenwald é confiar no STF e nos sistemas obscuros defendidos com unhas e dentes por seus ministros, deuses acima de qualquer suspeita.
A velhinha de Taubaté "agarante" que são todos honestíssimos!