O anúncio de Ibaneis foi feito durante lançamento de pacote de reforma e manutenção da rede de saúde pública e da construção de uma nova ala no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul. O governo prevê investir R$ 43 milhões em 270 unidades de saúde. O governador assinou ordem de serviço para as obras.
“Eu sempre disse que o problema da Saúde nunca foi dinheiro. Nós temos um dos maiores orçamentos na área do país. Aplicado certamente, trará muitos benefícios”, destacou Ibaneis. Inicialmente, serão 60 vagas em UTIs para adultos e 20 destinadas a crianças. O GDF espera concluir a licitação dentro de 60 dias.
Em 2019, o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) ordenou que o GDF ampliasse a oferta de UTIs da rede pública, a partir de uma ação judicial da Defensoria Pública do DF. O Executivo deve cumprir a determinação até novembro deste ano.
Sobre o pacote de reformas, Ibaneis prometeu atenção redobrada com o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde há superlotação em áreas como a emergência. A unidade também apresenta problemas de infraestrutura. Além da restruturação, o emedebista anunciou a construção de outro hospital na região administrativa, com capacidade para 380 leitos, e outro materno-infantil na maior cidade do DF. O projeto para as unidades está sendo elaborado.
Hmib
Durante o ato no Hmib, o emedebista lançou a construção da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) no centro hospitalar especializado em nascimentos e tratamento de crianças. O custo da ampliação é de R$ 900 mil.
O hospital já havia recebido uma reforma estrutural, na qual o GDF gastou R$ 866 mil. No caso do pacote de reestruturação da rede, o Executivo conseguiu reduzir o custo do projeto. Inicialmente, segundo a Secretaria de Saúde, o valor inicial era de R$ 50 milhões. Mas durante a negociação, o valor do contrato teve redução de R$ 6,7 milhões.
O pacote de reformas na rede será dividido em 20 lotes. A previsão é entregar os espaços reestruturados dentro dos próximos 180 dias. De acordo com o GDF, as unidades da rede com os problemas mais graves de infraestrutura terão prioridade. “Nós queremos ser centro de referência em Saúde para todo o país. Tem jeito. E nós vamos dar jeito”, garantiu o governador.
 |
 |
