Em mais uma fase da Lava Jato, o empresário Eike Batista foi preso novamente pela Polícia Federal. De acordo com informações do G1 e da Globo News, o juiz Marcelo Bretas expediu para esta etapa da operação dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão.
Além de Eike, há um mandado para a prisão contra Luiz Arthur Andrade Correia, o Zartha, contador do empresário. Ele está fora do país. A Justiça condenou o ex-bilionário a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Por decisão do juiz Marcelo Bretas, ele foi réu no mesmo processo em que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral acabou condenado a 22 anos e 8 meses de prisão.
Há cerca de um ano, a PF prendeu o empresário no âmbito da Operação Eficiência, braço da Lava Jato. Agora, por determinação da Justiça, ele cumpria prisão domiciliar. Pelas regras, não podia sair de casa à noite. Também era obrigado a permanecer em sua residência nos fins de semana e feriados.
Segundo as investigações, Eike teria repassado US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador do Rio, por meio de contratos fraudulentos com o escritório de advocacia da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e uma ação que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá.
Em depoimento na Polícia Federal, Eike confirmou o pagamento para tentar conseguir vantagens para as empresas do grupo EBX, presididas por ele.
Aguarde mais informações