O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar um filme postado no YouTube.
No curta-metragem, um casal sequestra uma garota identificada como "filha do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sério Mauro”, e para libertá-la, exigem a libertação do ex-presidente "Luiz Jararaca da Silva".
Os responsáveis pelo vídeo serão investigados por ameaça e apologia ao crime. O filme, chamado “Operação Lula Livre”, tem 15 minutos de duração e já não está mais disponível no YouTube.
À revista Veja, o diretor Alexandre Barata Lydia disse estar “apavorado” com a repercussão. Ele conta que postou o vídeo há duas semanas, mas ele só viralizou na última quarta-feira (4), quando chegou a 100 mil visualizações.
“Não esperava essa reação. Achei melhor tirar o filme já que ele criou tantos celeumas e aborrecimentos. Pensei que seria algo localizado, mas até um jornalista da Noruega já me ligou”, contou.
Na obra, o casal e a filha do ministro estão em um cativeiro, em frente a uma bandeira com uma imagem de Lula. Eles resolvem libertá-la após ouvirem um apelo do ex-presidente. Antes, escrevem na testa dela a frase “Lula Livre”, usada também fora da ficção pelos que pedem a libertação do ex-presidente.