Sexta-feira, 05/09/25

O Destino dos Ditadores: A Queda Inevitável dos Perseguidores.

Foto? MTG Google

Da justiça divina ao julgamento da história, o fim dos tiranos revela que nenhum poder construído sobre a opressão resiste ao tempo.

Por Vital Furtado

O destino, cedo ou tarde, cobra o preço da injustiça, e os ditadores que se erguem sobre o sofrimento do povo acabam por conhecer o amargo sabor da queda. A história é testemunha fiel de que nenhum regime de opressão resiste para sempre, e que os que perseguem pessoas de bem, por mais poderosos que pareçam, encontram seu fim marcado pela vergonha e pelo isolamento.

Ao longo dos séculos, inúmeros tiranos se acreditaram intocáveis, donos absolutos do poder, capazes de manipular leis e subjugar consciências. No entanto, o tempo se encarrega de revelar que a tirania é frágil, pois se sustenta apenas na força bruta e no medo. E quando o medo se desfaz, o castelo de opressão desmorona como areia ao vento.

Os perseguidores de pessoas honestas carregam o peso de uma culpa que não conseguem apagar. Mesmo rodeados de riquezas e bajuladores, vivem aprisionados pela desconfiança e pela solidão. O coração endurecido pela injustiça não conhece paz, e cada ato de opressão se transforma em um fardo que mais cedo ou mais tarde recairá sobre eles.

Enquanto isso, os perseguidos — homens e mulheres de bem — podem até sofrer, mas guardam dentro de si a dignidade que não pode ser roubada. São esses que, sustentados pela verdade, resistem ao tempo e deixam um legado de coragem, inspirando gerações que se levantam contra a tirania. A memória dos justos se eterniza, enquanto a dos tiranos é lembrada apenas com repulsa.

O triste fim dos ditadores é inevitável: a queda diante dos olhos do mundo, o julgamento da história e, muitas vezes, a própria ruína física e moral. Eles podem tentar apagar seus rastros, mas jamais conseguirão apagar a lembrança das injustiças cometidas. O povo, mesmo quando parece silenciado, guarda em silêncio a certeza de que a justiça virá.

Assim, o destino se cumpre: os ditadores passam, mas a verdade permanece. Os perseguidores desaparecem, mas os perseguidos são exaltados pela memória coletiva. E o mundo segue lembrando que o poder não é eterno, e que nenhum trono construído sobre a opressão resiste ao julgamento implacável da justiça e da consciência humana.

Opinião – Correio de Santa Maria

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