Sexta-feira, 05/09/25

O que Eduardo Bolsonaro ouviu dos EUA sobre as punições contra Moraes feitas pelos bancos brasileiros

Eduardo Bolsonaro nos EUA e o ministro Alexandre de Moraes — Foto: Reprodução e Cristiano Mariz

Nas conversas com as autoridades dos EUA, o deputado levou reportagens brasileiras traduzidas para o inglês para mostrar o entendimento que os bancos apresentaram da lei até o momento.

Em agendas em Washington nesta quarta-feira (13), Eduardo Bolsonaro debateu com integrantes da gestão Donald Trump a eficácia que a Lei Magnitsky imposta contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve até o momento. O deputado federal discutiu as interpretações que bancos brasileiros vêm fazendo sobre o alcance da punição.

Até agora, as instituições financeiras nacionais têm apresentado o entendimento de que as operações em real estão liberadas e que o magistrado pode continuar com contas bancárias ativas. Interlocutores de Eduardo afirmam que, nas conversas de ontem com autoridades americanas, ele teve como resposta que essa visão está errada e que o correto seria o bloqueio total das contas e operações financeiras de Moraes.

Eduardo deixou as reuniões com o sentimento de que ocorrerá uma ação dos EUA dirigida aos bancos brasileiros para cobrar a aplicação da lei. O parlamentar não sabe, no entanto, se optarão por um aviso ou se já aplicarão uma multa às instituições financeiras do Brasil.

Nesta quinta-feira (14), o filho de Jair Bolsonaro disse, nas redes sociais, que “os bancos que mantêm contas de Moraes estão sob sério risco. Pode vir uma notificação, pode vir uma multa violenta. Há uma FORTÍSSIMA possibilidade da temperatura aumentar ainda mais para certas autoridades brasileiras”.

Nas conversas com as autoridades dos EUA, o deputado levou reportagens brasileiras traduzidas para o inglês para mostrar o entendimento que os bancos apresentaram da lei até o momento.

Correio de Santa Maria, com informações de redes sociais.

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