Sábado, 06/09/25

Oposição critica Moraes após ordem para encerrar acampamentos

O ministro estabeleceu perímetro de segurança, proibindo manifestações em um raio de 1 km da praça dos Três Poderes, da Esplanada dos Ministérios e em frente aos quartéis das Forças Armadas.

Hélio Lopes falou em “ditadura” e Nikolas Ferreira em revogação da Constituição após decisão monocrática que barrou ato

Congressistas da oposição atacaram o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes depois da decisão monocrática que encerrou os protestos na praça dos Três Poderes na madrugada deste sábado (26.jul.2025).

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) perguntou em sua conta na rede social X (antigo Twitter) se “Moraes revogou a Constituição”. Já o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ), que protestava no local, disse que o Brasil vive uma “ditadura”.

A ação da oposição criticava as restrições impostas pelo magistrado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durou menos de 24 horas e foi encerrada sob alegações de risco à segurança pública. Lopes e o também deputado federal Coronel Chrisóstomo (PLRO) abandonaram o acampamento em frente ao Supremo.

O magistrado havia determinado a remoção imediata das estruturas e a proibição de acesso e permanência dos deputados no local. O ministro intimou pessoalmente o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), a não permitir “nenhum novo acampamento” na praça dos Três Poderes.

Moraes também citou nominalmente Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e Rodrigo da Zaeli (PL-MT) em sua decisão. Eis a íntegra (PDF – 115 kB). Nenhum deles estava presente.

Sóstenes ironizou a situação: “ATENÇÃO, BRASIL. O Ministro Alexandre de Moraes determinou que eu saísse imediatamente de um lugar ONDE EU NEM ESTOU”, declarou.

Correio de Santa Maria, com informações do STF (Supremo Tribunal Federal)

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