PIB da Ride-DF cresce em 2023
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). A análise mostra que o PIB da Ride-DF aumentou de R$ 378,1 bilhões em 2022 para R$ 416,6 bilhões em 2023. O Distrito Federal continua com o maior PIB per capita entre as unidades da federação.
Metodologia do cálculo do PIB
O cálculo do PIB é resultado de um projeto conjunto entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e órgãos estaduais de estatística, incluindo o IPEDF, que representa o Distrito Federal. Atualmente, os órgãos estão atualizando o Sistema de Contas Nacionais, com a mudança do ano-base para 2021. Devido a essa transição metodológica, a divulgação do PIB municipal de 2022 não foi realizada.
Composição do PIB da Ride-DF
A Ride-DF é formada pelo Distrito Federal e 33 municípios, sendo 29 de Goiás e quatro de Minas Gerais. Entre 2022 e 2023, o Distrito Federal aumentou sua participação no PIB da região, de 87% para 87,8%. A participação dos municípios goianos diminuiu de 11,2% para 10,4%, enquanto os municípios mineiros mantiveram 1,9%.
No ranking das maiores economias da região, sem a capital federal, destacam-se Luziânia (GO), Cristalina (GO), Unaí (MG), Formosa (GO), Valparaíso de Goiás (GO) e Águas Lindas de Goiás (GO). Os municípios de Mimoso de Goiás, Vila Boa, Alvorada do Norte, Simolândia e Flores de Goiás foram identificados no extremo oposto.
O Distrito Federal mantém o maior PIB per capita entre as unidades da federação, chegando a R$ 129.790,44 em 2023. Com o peso econômico de Brasília no cálculo regional, o PIB per capita da Ride-DF foi de R$ 84.333,06 em 2022 e R$ 92.906,71 em 2023. Sem o Distrito Federal, o PIB per capita da Ride subiu de R$ 29.578,56 para R$ 30.559,97 no mesmo período.
Entre 2022 e 2023, os municípios com maior crescimento do PIB foram Arinos (46,3%), Cabeceira Grande (37,0%) e Alexânia (26,7%). Mimoso de Goiás, Barro Alto e Água Fria de Goiás registraram taxas negativas.
Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)








