Sexta-feira, 12/12/25

Ex-soldado que matou cabo será transferido para presídio comum no DF.

Ex-soldado que matou cabo será transferido para presídio comum no DF.
Ex-soldado que matou cabo será transferido para presídio comum no DF. | Reprodução

O Exército Brasileiro concluiu o procedimento administrativo instaurado contra o soldado Kelvin Barros da Silva, suspeito de matar a cabo Maria de Lourdes Santos em um quartel em Brasília.

Ele foi excluído da Força, “a bem da disciplina”. Kelvin deve ser transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda nos próximos dias. O agora ex-soldado cumpre prisão preventiva.

A exclusão foi formalizada junto à Vara de Execuções Penais e à Justiça Militar, com a solicitação de vaga e autorização para o recambiamento do ex-militar ao sistema prisional comum, conforme os trâmites legais.

Ex-soldado será transferido

Procurado pela reportagem, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) informou que, até o momento, não há decisão da Vara de Execuções Penais referente ao ingresso de Kelvin no sistema penitenciário comum.

Entenda o caso

  • O ex-soldado confessou ter matado a cabo da mesma instituição Maria de Lourdes Freire Matos, 25 anos.
  • O crime foi cometido no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), que fica no Setor Militar Urbano de Brasília.
  • A vítima foi vista pela última vez na fanfarra, na companhia de um soldado, então suspeito, que não foi encontrado no local.
  • Os policiais partiram em busca de Kelvin Barros, que foi localizado e confessou a autoria do crime.

Assassino confesso

Kelvin relatou que os dois mantinham uma relação extraconjugal e que houve uma discussão por parte da cabo que escalou para uma briga corporal. A cabo, segundo ele, sacou uma pistola e o ameaçou.

A defesa da família da vítima de feminicídio, porém, nega que a cabo tenha tido qualquer envolvimento amoroso com o soldado.

O ex-soldado afirmou que agiu por “legítima defesa” ao tentar desarmá-la, segurando as duas mãos dela com uma mão só.

Ele teria alcançado a faca fixada na bainha da cintura da militar e a esfaqueado com ela.

Com “medo” e em “desespero”, disse que pegou um isqueiro e álcool para incendiar o local onde a militar morreu. Foi então que ele fugiu da cena do crime, mas foi preso em flagrante horas depois.

T LB

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