Segunda-feira, 08/12/25

MP recomenda medidas para evitar acidentes com capivaras no DF

MP recomenda medidas para evitar acidentes com capivaras no DF
MP recomenda medidas para evitar acidentes com capivaras no DF | Reprodução

MP recomenda medidas para evitar acidentes com capivaras no Lago Paranoá

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu uma recomendação para reduzir acidentes com capivaras no Lago Paranoá, em Brasília (DF).

A 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema) expediu a Recomendação nº 07/2025 com foco na proteção de capivaras e na segurança de frequentadores e motoristas.

Medidas recomendadas para segurança de capivaras

Segundo o MPDFT, a presença de capivaras em áreas urbanas demanda ações de manejo e prevenção de riscos, como acidentes de trânsito e a potencial disseminação de zoonoses, a exemplo da febre maculosa brasileira.

Medidas recomendadas:

Conclusão dos estudos sobre o comportamento das capivaras no Lago Paranoá, para identificação de áreas de alta concentração e rotas de pastejo;

Implantação de corredores de fauna, cercas-guia e barramento contínuo, ou outras soluções equivalentes, para reduzir atropelamentos e acidentes;

Instalação de placas informativas em trechos próximos às rotas identificadas;

Elaboração de plano de educação ambiental, com foco na convivência segura entre população e fauna silvestre urbana;

Implantação de pontos de contenção física ou barreiras seletivas nos locais de maior risco.

Os órgãos têm o prazo máximo de 60 dias, a contar do recebimento, para informar as medidas adotadas para o cumprimento integral da recomendação.

Segundo a promotora de justiça Luciana Bertini, embora existam instrumentos de planejamento ambiental com a previsão de corredores ecológicos, ainda não teria havido medidas específicas de passagens de fauna no Paranoá.

“Diante disso, o MPDFT busca estimular soluções que conciliem bem-estar animal, segurança humana e gestão ambiental responsável”, afirmou Luciana Bertini.

O Ibram afirmou que ainda não havia recebido a recomendação do MPDFT e por isso argumentou que não seria possível emitir qualquer posicionamento.

T LB

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