Segunda-feira, 08/12/25

Soldado apresentou cinco versões diferentes sobre morte de cabo

Soldado apresentou cinco versões diferentes sobre morte de cabo
Soldado apresentou cinco versões diferentes sobre morte de cabo | Reprodução

O soldado do Exército, Kelvin Barros da Silva, 21 anos, confessou ter matado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos, 25. Ele apresentou à Polícia Civil do Distrito Federal cinco versões diferentes sobre o assassinato da militar.

Segundo o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika, o soldado se contradisse conforme era questionado sobre o crime.

Na primeira versão, o soldado negou envolvimento.

Em um segundo momento, admitiu ter matado a colega.

Kelvin relatou que os dois mantinham uma relação extraconjungal. Houve uma discussão que escalou para uma briga corporal. A cabo, segundo ele, sacou uma pistola e o ameaçou.

A defesa da família da vítima nega que a cabo tenha tido qualquer envolvimento amoroso com o soldado.

Terceira versão

Kelvin disse que era vítima de um “assédio constante” cometido pela militar por sua posição hierárquica.

Kelvin disse que teria negado um pedido de relação da militar, o que ocasionou em um “surto psicótico” de Maria, culminado também em uma briga corporal e em uma ameaça com arma de fogo.

Quarta versão

Ele afirmou que, na verdade, “não resistiu” ao suposto assédio da militar, a beijou e teria feito uma promessa de terminar a relação com sua atual namorada. A cabo teria sacado a arma, sem que houvesse uma discussão e nenhuma briga corporal.

Kelvin afirmou que a militar teria efetuado um disparo contra ele, mas não o acertou. Não há indicativa de marca de tiro no local.

Última versão

Voltou a dizer que os dois tinham uma relação, e que ambos combinaram de se encontrar naquele local para falar sobre o futuro do relacionamento.

O soldado descreveu Maria como “agitada”. Ela sacou a arma e o ameaçou, sem discussão ou briga corporal.

Kelvin afirmou que agiu por “legítima defesa” ao tentar desarmá-la, segurando as duas mãos dela com uma mão só. Ele teria alcançado a faca fixada na bainha da cintura da militar e a esfaqueado com ela.

Com “medo” e em “desespero”, disse que pegou um isqueiro e álcool para incendiar o local onde a militar morreu. Fugiu da cena do crime, mas foi preso em flagrante horas depois.

T LB

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