Quinta-feira, 11/12/25

Defesa de soldado que matou militar do Exército alega legítima defesa

Defesa de soldado que matou militar do Exército alega legítima defesa
Defesa de soldado que matou militar do Exército alega legítima defesa | Reprodução

A defesa do soldado do Exército, 21 anos, preso após matar a cabo , 25, na última sexta-feira (5/12), alegou legítima defesa. O advogado disse que a defesa “ratifica a tese de legítima defesa e impugna a hipótese (de que não houve relacionamento entre ele e a vítima)”. A família da vítima nega que havia relacionamento entre os dois.

Veja o vídeo:

A defesa, no entanto, argumenta que os dois tinham um relacionamento extraconjugal e que serão apresentadas provas disso. “Estamos juntando provas para mostrar que houve um relacionamento entre eles e que o fato ocorreu em legítima defesa. Os fatos secundários, o incêndio e o furto da arma, são atos de um jovem de 21 anos”, apontou o advogado.

O advogado diz que ainda que “perdem as duas famílias, óbvio que muito mais a família da cabo, mas perdem as duas famílias”.

Versões diferentes

Em depoimento após a prisão, deu à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cinco versões diferentes a respeito do assassinato da militar.

Segundo o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika, o soldado passou a se contradizer conforme era questionado sobre a dinâmica do crime. No primeiro momento, ele negou a autoria do crime e que tinha um relacionamento com Maria de Lourdes.

Porém, na última versão apresentada à PCDF, ele disse que os dois tinham uma relação e que ambos combinaram de se encontrar naquele local para falar sobre o futuro do relacionamento. Ainda segundo , durante a conversa a situação ficou tensa, houve uma discussão e Maria teria tentado sacar uma arma. Ele atacou a vítima enquanto ela estaria tentando municiar a pistola. Ele pegou uma faca e desferiu um golpe fatal no pescoço da militar.

Contestação

Em uma nota, a defesa da família de Maria de Lourdes Freire Matos, que foi assassinada e carbonizada pelo soldado , afirmou que a motivação do crime pode ter ocorrido em virtude da posição hierárquica superior que a cabo exercia.

Na mesma nota, ressaltaram que a informação passada pelo autor, de que ele e a vítima tinham um relacionamento extraconjungal, não é verdadeira.

T LB

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