Os deputados federais Glauber Braga (PSol-RJ), Sâmia Bomfim (PSol-SP) e Célia Xakirabá (PSol-MG) registraram boletim de ocorrência junto à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após as agressões sofridas pelo grupo na Câmara dos Deputados, na noite desta terça-feira (9/12).
Em depoimento, Glauber Braga contou que, enquanto ocupava a cadeira da Presidência da Câmara, policiais legislativos federais teriam dito a ele que seriam obrigados a retirá-lo do local supostamente por ordem do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB). Segundo Braga, os agentes usaram de “força sem precedente” para retirá-lo do plenário.
O deputado alega ter sido agredido ao ponto de ter o braço direito lesionado e o paletó rasgado enquanto estava sendo expulso do plenário. Ele passou por exame de corpo de delito, cujo resultado deve sair posteriormente.
O caso
Imagens de dentro do plenário mostram a Polícia Legislativa retirando Glauber Braga, que demonstra resistência. Ao seu redor, deputados protestam, enquanto outros filmam a situação.
Glauber ocupou a Mesa Diretora nesta terça em protesto contra a decisão de Motta de votar o processo de cassação do psolista. A situação ocorreu antes da sessão que iria votar o PL da Dosimetria, que reduz a pena de Bolsonaro e de outros condenados pela tentativa de golpe.
Glauber Braga é acusado de quebra de decoro parlamentar ao expulsar da Câmara com chutes o militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro, em abril de 2024. Nesta terça, Motta pautou para a sessão plenária desta quarta-feira (10/12) a cassação do mandato do parlamentar.








