Quarta-feira, 10/12/25

Casamentos homoafetivos crescem 19,7% e batem recorde no DF, diz IBGE

Casamentos homoafetivos crescem 19,7% e batem recorde no DF, diz IBGE
Casamentos homoafetivos crescem 19,7% e batem recorde no DF, diz IBGE | Reprodução

Casamentos homoafetivos em alta

Os casamentos entre pessoas do mesmo sexo registraram, em 2024, a maior taxa desde o início da série após a Resolução nº 175/2013 do CNJ no Distrito Federal.

Na capital federal, ao longo de 2024, foram registradas 304 uniões homoafetivas, uma alta de 19,7% em relação a 2023.

Os dados são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta quarta-feira (10/12).

União entre mulheres

A união entre as mulheres representaram 62,2%. O avanço ocorreu em um ano de crescimento geral dos casamentos civis na capital, que somaram 20.236 registros, aumento de 7,5% frente ao ano anterior.

Divórcios no Distrito Federal

Apesar do aumento das uniões formais, o Distrito Federal também registrou volume expressivo de separações e ficou em 3º lugar no ranking nacional. Em 2024, foram 8.461 divórcios, número que, embora represente o 3º maior nível da série, indica queda de 8% em relação a 2023.

A taxa geral de divórcios ficou em 3,8%, uma das mais altas do país. Entre os regimes de bens, a comunhão parcial predominou em 91,3% das dissoluções. O tempo médio do casamento até o divórcio foi de 12,9 anos, abaixo da média nacional de 13,8 anos, e 49,5% das uniões terminaram antes de completar uma década.

Entre os divórcios judiciais, famílias com filhos menores representaram 53,9% dos casos, enquanto casais sem filhos corresponderam a 23,9%. Na divisão por número de filhos, prevaleceram casais com 1 filho (35,5%) e 2 filhos (28,4%).

A guarda compartilhada continuou crescendo e alcançou 64,5% dos divórcios com filhos menores em 2024, contra 10,4% em 2014.

Panorama geral das separações

No conjunto, os 8.461 divórcios registrados no Distrito Federal em 2024 consolidam a capital com uma das maiores taxas de dissolução conjugal do país. Apesar do recuo em relação a 2023, os números seguem elevados e refletem mudanças no perfil das famílias, dos regimes de bens e da participação dos pais na guarda dos filhos.

T LB

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