Os Correios buscam um empréstimo de R$ 20 bilhões para enfrentar a crise financeira, mas a operação depende da aprovação do Ministério da Fazenda.
O conselho de administração da estatal aprovou a contratação do financiamento com bancos públicos e privados. A autorização do Tesouro Nacional e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional é necessária.
Próximos passos do empréstimo
A estatal tenta manter seu plano de reestruturação. O prejuízo acumulado até setembro chegou a R$ 6 bilhões.
Análise do Tesouro Nacional
O Tesouro avaliará o risco e aprovará o empréstimo. Técnicos analisarão a capacidade de pagamento da estatal e o plano de reestruturação.
Parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
A PGFN validará a operação juridicamente. O parecer confirmará se o governo pode assumir o risco e se as condições do empréstimo estão de acordo com as regras federais.
Montagem e fatiamento do financiamento
Com os pareceres favoráveis, os Correios negociarão as condições finais com os bancos. A operação será dividida em parcelas, liberadas ao longo de 2025 e 2026. O pagamento pode levar até 15 anos, com carência inicial de ao menos dois.
Execução do plano de reestruturação
A estatal anunciou o fechamento de agências deficitárias, um programa de demissão voluntária, mudanças no plano de saúde e a venda de imóveis. As medidas visam reduzir custos e expandir serviços ligados ao e-commerce.
A diretoria calcula que 2025 e 2026 serão de reorganização. A empresa deve começar a gerar lucro novamente em 2027.
A sobrevivência financeira dos Correios dependerá de corte de gastos, aumento de eficiência e execução do plano de reestruturação.








