Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) arma que partido quer que o deputado permaneça no cargo e participe remotamente das sessões
Após o fim da licença do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, afirmou nesta segunda-feira que o objetivo do partido é mantê-lo no cargo até o fim da legislatura, mesmo com o parlamentar residindo no exterior.
— Até o dia 4 [de agosto], não há faltas por conta do recesso. Depois disso, ele pode se ausentar. Estamos buscando soluções para que ele continue exercendo o mandato até o final — disse Sóstenes.
A declaração ocorre em meio a críticas internas à permanência de Eduardo fora do país, especialmente após o tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Sóstenes minimizou os atritos recentes e defendeu o deputado:
— Teve ruído, sim. Ele e o governador Tarcísio [de Freitas, de São Paulo] se estranharam, mas isso já está superado. Zero estresse. Estamos solidários e gratos pelo trabalho que ele tem desempenhado. O tarifaço não foi ele que pediu, foi uma decisão de Trump. O que ele solicitou foi a suspensão dos vistos e outras medidas que agora começam a aparecer — afirmou o líder.
Mesmo durante o recesso parlamentar, a bancada do PL se reúne nesta segunda-feira para discutir as medidas cautelares impostas ao expresidente Jair Bolsonaro (PL), que passou a usar tornozeleira eletrônica na semana passada por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Eduardo deve participar do encontro por videoconferência.
Ao fim do dia, está prevista a ida de Bolsonaro ao Congresso, onde ele deve falar com a imprensa em uma coletiva.
Correio de Santa Maria, com informações da Liderança do PL na Câmara.