O estabelecimento era usado para lavar o dinheiro faturado com os ataques. A segunda fase da Operação Sentinela cumpre sete mandados de prisão e dez de busca e apreensão, em Águas Claras, Ceilândia, Taguatinga e na cidade de Joinville, em Santa Catarina.
De acordo com as investigações da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), José Carlos procurava levar uma vida acima de qualquer suspeita e dividia o tempo entre tocar os negócios – sempre ligados ao setor automotivo – e planejar assaltos cinematográficos contra instituições bancárias.
O criminoso, segundo as apurações da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri), recrutava assaltantes de vários estados, definia a função de cada um e organizava o setor operacional e de logística de cada ataque. O empresário, segundo a PCDF, é o líder da organização criminosa especializada em roubos a bancos desarticulada na primeira fase da Operação Sentinela, em 4 de maio.
Aquela ação desmantelou um grupo que agia entranhado na sede do Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras do país. Na operação, cinco funcionários terceirizados do banco foram presos. Todos desabilitavam sistemas de alarme e facilitavam ataques a cofres do banco em todo o país.