06/06/2020 às 07h26min - Atualizada em 06/06/2020 às 07h26min

‘E sigo secretária’, diz Regina Duarte em publicação na internet

Até aqui, um dos nomes mais fortes para assumir o lugar de Regina era o ator Mário Frias. Porém, nos corredores da secretaria essa é uma hipótese que vem perdendo força

A atriz Regina Duarte postou em sua conta no Instagram nesta sexta-feira (5) que ainda trabalha na Secretaria de Cultura do governo Bolsonaro. “E sigo secretária”, diz, quinze dias depois de anunciar que deixaria o mesmo posto, no qual permaneceu oficialmente por cerca de dois meses.

Na mesma publicação, Regina diz que não se permitiria deixar “incompletas lutas e conquistas para o setor cultural” e afirma que foi convocada pelo Ministerio do Turismo a participar de uma reunião do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual.

Trata-se de um dos maiores nós na administração do governo Bolsonaro, com atrasos de repasses anteriores a 2018 e que podem somar cerca de R$ 2 bilhões. Esse valor deveria ter sido destinados a editais de fomento a indústria do audiovisual, por lei, porém seguem parados.

 

Até aqui, um dos nomes mais fortes para assumir o lugar de Regina era o ator Mário Frias. Porém, nos corredores da secretaria essa é uma hipótese que vem perdendo força.
 

Segundo a Secretaria Especial de Cultura, Regina permanece trabalhando no órgão. Sua assessoria de imprensa não informou quando o Diário Oficial da União publicará a exoneração da atriz.

O Comitê Gestor do Fundo Setorial deve se reunir na próxima semana – a informação, porém, não foi confirmada pela assessoria de imprensa da secretaria.

Recentemente, após realizar um estudo sobre o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a Ancine constatou déficit financeiro de aproximadamente R$ 650 milhões para cumprir os compromissos de investimentos assumidos até o final de 2018. Essa é uma das pautas possíveis na reunião.

Quando disse que deixaria a secretaria da Cultura, Regina também anunciou que o presidente Bolsonaro havia destinado a ela um cargo na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

A instituição passa por uma crise financeira, com falta de repasses e salários de funcionários atrasados desde abril, e a nomeação de Regina na instituição já foi descartada pelo governo.


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