As equipes apreenderam HDs e tentam encontrar as gravações que teriam sido feitas nos últimos meses de vida de Renato, que morreu em decorrência da Aids. Segundo o delegado Maurício Demétrio, responsável pelo caso, as diligências indicam que estavam corretas as denúncias de Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo. Giuliano procurou a polícia para relatar que trabalhos inéditos do pai estavam sendo escondidos por empresários.
Manfredini denunciou o caso após receber mensagens de um perfil fake nas redes sociais que dizia ter músicas inéditas do cantor. O crime apurado pela polícia é de violação de direitos autorais. Discos de gravação também foram apreendidos durantes as buscas autorizadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O produtor musical dono dos estúdios foi intimado e deve ser ouvido ainda nesta segunda. No relatório, há, também, novas versões de músicas já gravadas pelo Legião Urbana. Nascido no Rio, Renato Manfredini Júnior viveu boa parte de sua vida em Brasília. Ele chegou a se matricular no curso de jornalismo, no Uniceub, e escreveu para alguns jornais. Também foi professor de inglês. Mas fez história como cantor de rock e fundador de uma das bandas que mais marcaram gerações no país.