07/02/2021 às 12h22min - Atualizada em 07/02/2021 às 12h22min

ESTÁ TUDO DOMINADO

MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
504 GUARDIÕES DA NAÇÃO

Não há um dia sequer em que não surja um novo atentado dos próceres da impunidade para garantir o avanço do sistema cleptocrata rumo à retomada do poder, sob os auspícios da Suprema Casa da Mãe Joana, do Covil de Ali Babá ou da mídia desmamada.
 
A pauta do Judiciário é inundada sistematicamente por todo tipo de manobras descabidas, como representações, reclamações-crime, pedidos de liminares e habeas corpus, sempre vindo da mesma origem (partidos-satélites do falecido PT, OAB, Ongs e outros esquerdopatas isolados) e com os mesmos objetivos (atravancar os temas de interesse do País e garantir a impunidade).
 
A última intervenção indevida do STF é uma reedição de suas diversas interferências nos outros Poderes, para impedir a indicação da deputada Bia Kicis  à presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a exemplo da proibição da designação do Diretor da Polícia Federal, enquanto parlamentares denunciados e investigados por crimes de peculato e lavagem de dinheiro sempre foram nomeados a torto e a direito para as mais diversas funções no Congresso Nacional, inclusive para presidentes daquelas casas, sem qualquer reação da Corte.
 
Se não tivéssemos um Congresso Nacional infestado de ladrões com o rabo preso pelo foro privilegiado, seria a hora de repetir o ato do mega corrupto, mas corajoso Renan Calheiros, e mandar os vassalos de toga enfiarem suas críticas no mesmo cofre onde o senador Chico Rodrigues escondeu sua propina, como deveria ter feito o Presidente no caso da Polícia Federal. Teria sido um ato providencial, bem ao seu estilo e com apoio maciço sociedade, para estancar os arroubos de autoritarismo da Corte, que só cresceram após aquela demonstração de subserviência.
 
Quanto mais eles esperneiam, mais eu acho que a indicação da deputada é perfeita. Por que uma Procuradora, indicada por um partido que conquistou esse direito em acordo parlamentar legal, não pode ser indicada para uma Comissão que vai analisar a constitucionalidade de todas as leis propostas no Congresso?
Por trás das desculpas esfarrapadas de que ela participou de manifestações “antidemocráticas”, está o fato de ela ter sido a autora da proposta de revogação da “PEC da bengala”.
 
A crítica baseia-se em conceitos subjetivos de participação em atos e declarações legítimos de cunho político, resguardados pela imunidade parlamentar da deputada, diferentemente de determinados inquéritos e medidas inconstitucionais e autoritárias praticadas sistematicamente pelos tiranos togados.
Por falar em PEC da bengala, não posso deixar de expressar minha decepção com os primeiros atos do ministro Nunes Marques, aparentemente em desalinho com o que se esperava de um ministro escolhido para fazer frente aos hábitos subvertidos daquela Corte. 
 
Se vier a ser derrubada a “excrescência da bengala”, que os novos escolhidos sejam terrivelmente nacionalistas e avessos a criminosos do colarinho branco, ou teríamos jogado fora nossas chances, tendo trocado 24 por duas dúzias.
 
Outras ações apontam a volta ao antigo establishment através das decisões e interpretações jurídicas esdrúxulas que vêm sendo implementadas pelos ministros do STF, de forma monocrática ou colegiada, visando a dificultar a prisão dos poderosos e anular as condenações do maior ladrão da história deste país, na esperança de ressuscitá-lo na vida política.
 
A mais recente tramoia foi o encerramento das atividades da força-tarefa de Curitiba, determinando o fim da operação lava jato, que é um prenúncio do que se pode esperar das votações de temas fundamentais que se avizinham, como a lei da ficha limpa, imparcialidade de Sérgio Moro, cassação da chapa presidencial, instituição do juiz de garantias e até uma notícia-crime pela compra de leite condensado, todas apontando na mesma direção.
 
Está tudo dominado e todas as fichas do governo foram jogadas na eleição dos novos presidentes das casas do Congresso Nacional. Pouco confiável, mas vamos dar o benefício da dúvida e esperar para ver.
 
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.
 
 

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