13/04/2021 às 05h19min - Atualizada em 13/04/2021 às 05h19min

Garoto Henry aparece mancando após suposta agressão.

A morte do menino, que é investigada pela polícia, pode ter o envolvimento da mãe, Monique Medeiros, e do padrasto, Dr. Jairinho

O menino Henry Borel, de 4 anos, vítima de diversas agressões que, segundo laudos periciais, resultaram em 23 lesões que levaram à sua morte, aparece mancando em um registro rápido feito na casa onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e com o padrasto, o vereador carioca Dr. Jairinho, que estão presos.
 

As imagens a seguir mostram, de acordo com a polícia, uma parte da rotina de sofrimento que a criança enfrentava desde o início do ano.

Na cena divulgada pelo G1, o menino aparece mancando e com um telefone na mão.

Segundo as diligências conduzidas pela Polícia Civil do Rio, Jairinho batia em Henry. Dava chutes, rasteiras e pancadas na cabeça da criança. A mãe tinha conhecimento das agressões desde, pelo menos, fevereiro, ainda segundo os investigadores.

Na última quinta-feira, a babá do menino Henry Borel, Thayná de Oliveira Ferreira, foi peça fundamental para a investigação da morte da criança, sobretudo para descartar a hipótese de acidente doméstico do caso. Ela contou o que se passava na casa.
 

De acordo com o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), “surgiu fato de agressões pretéritas. Achamos oportuno fazer a busca e apreensão. Em um dos laudos do telefone da mãe, encontramos prints de conversa de 12 de fevereiro. É uma conversa da mãe e babá relatando uma rotina de violência. A babá fala que Henry relatou que levou uma banda do padrasto. A mãe tinha obrigação legal de afastar o menino do padrasto”.

“Ela ficou firme do lado dele. O Henry ficou mancando. Na hora do banho, o Henry não deixou lavar a cabeça, porque estava doendo. A família harmoniosa era uma farsa”, continuou.

O vereador carioca e a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, foram presos pela Polícia Civil.


 


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