As imagens a seguir mostram, de acordo com a polícia, uma parte da rotina de sofrimento que a criança enfrentava desde o início do ano.
Na cena divulgada pelo G1, o menino aparece mancando e com um telefone na mão.
Segundo as diligências conduzidas pela Polícia Civil do Rio, Jairinho batia em Henry. Dava chutes, rasteiras e pancadas na cabeça da criança. A mãe tinha conhecimento das agressões desde, pelo menos, fevereiro, ainda segundo os investigadores.
Na última quinta-feira, a babá do menino Henry Borel, Thayná de Oliveira Ferreira, foi peça fundamental para a investigação da morte da criança, sobretudo para descartar a hipótese de acidente doméstico do caso. Ela contou o que se passava na casa.
De acordo com o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), “surgiu fato de agressões pretéritas. Achamos oportuno fazer a busca e apreensão. Em um dos laudos do telefone da mãe, encontramos prints de conversa de 12 de fevereiro. É uma conversa da mãe e babá relatando uma rotina de violência. A babá fala que Henry relatou que levou uma banda do padrasto. A mãe tinha obrigação legal de afastar o menino do padrasto”.
“Ela ficou firme do lado dele. O Henry ficou mancando. Na hora do banho, o Henry não deixou lavar a cabeça, porque estava doendo. A família harmoniosa era uma farsa”, continuou.
O vereador carioca e a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, foram presos pela Polícia Civil.