A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio divulgou uma nota de apoio e solidariedade ao advogado André França Barreto, que vinha sofrendo ameaças por defender Jairinho.
“O advogado jamais deve ser confundido com o seu cliente e deve sempre ser tratado com a dignidade compatível à função pública que exerce na correta administração da Justiça. A criminalização da advocacia apenas serve ao propósito daqueles que acreditam no Estado policial e autoritário, negando ao cidadão o direito de resistir ao abuso, ao excesso e ao arbítrio”, diz um trecho da nota.
“Desde o momento da outorga de poderes a este escritório por Jairo Souza Santos Júnior (Dr. Jairinho) e Monique Medeiros da Costa e Silva, a todo o momento os constituintes afirmaram a sua inocência, motivo pelo qual inexistia impedimento para a defesa conjunta de ambos.
No entanto, no dia 12 de abril de 2021, a constituinte Monique nomeou um novo patrono.
Por tal razão, estes advogados, reafirmando a sua conduta ética, segundo a qual sempre pautaram a atuação, na forma do artigo 20 do Código de Ética da OAB, e após prévio entendimento com os dois, informam a renúncia ao mandato conferido pelos outorgantes, a fim de evitar eventuais conflitos de interesses.
Rio de Janeiro, 14 de abril de 2021.
França Barreto Advogados Associados”
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normal. Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo registro policial registrado pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.