A contratação de segurança pessoal para os ministros da Corte foi firmada em 14 de novembro de 2017, pelo prazo de 30 meses (2 anos e 6 meses), podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Inicialmente, o valor do contrato era de R$ 25,7 milhões, mas, com prorrogação e aditivos, chegou a mais de R$ 40 milhões.
Os magistrados têm sido alvo de diversas ameaças nos últimos anos. Essas investidas, inclusive, renderam a abertura de apurações no Supremo, como o conhecido “Inquérito das Fake News”, que averigua notícias falsas atribuídas aos ministros e seus familiares, e, mais recentemente, o dos Atos Antidemocráticos – que investiga a organização de movimentos que pedem medidas extremas, como o fechamento do STF.
O contrato de vigilância patrimonial foi firmado em 1º de março de 2017, também pelo período de 30 meses (2 anos e 6 meses), podendo ser prorrogado pelo mesmo tempo. O valor a ser desembolsado pelo STF, previsto no início da negociação, era de R$ 11,8 milhões anuais. Ou seja, montante total em torno de R$ 28,6 milhões. No entanto, a prestação de serviço também foi prolongada, e o custo final chegou a R$ 39,8 milhões.
Em 2020, um grupo de bolsonaristas convocou a população para invadir o Congresso Nacional e o Supremo. O movimento, contudo, não chegou a ser realizado. Durante manifestações em frente à sede do STF, os seguranças fazem uma barreira para evitar que qualquer pessoa entre nas dependências da Corte.