11/10/2021 às 06h23min - Atualizada em 11/10/2021 às 06h23min

PCC nega envolvimento com chacina na fronteira do Paraguai: “Não matamos inocentes”

Nota apócrifa garante que "único homem do incidente não é integrante da organização". Ataque a tiros matou filha de governador paraguaio

O Primeiro Comando da Capital (PCC), mais forte facção criminosa do Brasil, garante não ter matado quatro pessoas na fronteira de Mato Grosso do Sul na madrugada de sábado (9/10). A afirmação é em “nota apócrifa” da organização.
 
No atentado morreram Kaline Reinoso de Oliveira, douradense e estudante de Medicina, de 21 anos; Rhannye Jamily, de 18 anos, estudante de Medicina; Osmar Vicente Álvarez Grance; Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha do governador de Amambay.
 
Leia a nota:
“Data: 09/10/2021
Nós, do Primeiro Comando da Capital, viemos deixar ciente: o crime em geral, as autoridades governamentais e todos os veículos de comunicação mundial, que nós não temos nenhuma participação ou autorização nas mortes ocorridas nesta data, e que também o único homem do incidente não é integrante da nossa organização.
 
Prezamos a vida acima de tudo, porém quando temos que tomar alguma atitude referente a alguém, este mesmo é comunicado que está decretada a morte.
 
Não compactuamos, não concordamos com atos que causem a morte covardemente de pessoas inocentes e combatemos tais atos.
 
Deixamos nosso pesar as famílias
Ass: Primeiro Comando da Capital”
 
O comunicado se refere ao atentado que matou um homem e três jovens acadêmicas do curso de medicina, na qual uma delas era a filha do governador de Amambay, Ronald Acevedo.


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