Fim do Mundo
O deputado Wasny de Roure (PT) batizou a investigação da Câmara Legislativa de “CPI do Fim do Mundo”. “Uma vergonha. Foi um relatório maquiado”, apontou.
Investigação contra o vice
Partes do relatório final da CPI foram um recorta e cola do parecer elaborado pelo deputado Wasny de Roure. Sem mudar nenhuma palavra, ele pediu a abertura de processo administrativo disciplinar contra os agentes Renato Santana e Valdecir Marques, por conta da suposta extorsão de servidores à presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues. O deputado Lira (PHS) não citou o cargo do vice-governador.
A CPI da Saúde perdeu a credibilidade durante a Operação Drácon, quando escutas ambientais indicaram que havia uma tentativa de usar a investigação para desgastar o governo.
CPI da Saúde: da oposição para o governo
Foi um cavalo de pau. A CPI da Saúde começou com um tom de oposição, manobrada pela então presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), para desmoralizar a gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), mas vai terminar com um relatório que não poderia agradar mais o governo. Aliado do Palácio do Buriti, o relator da comissão, deputado Lira (PHS), fez um texto sob medida para o Executivo. Pediu a volta de Renilson Rehen, afastado por decisão judicial do comando do Hospital da Criança José Alencar e deixou claro que os atuais problemas da saúde pública são uma herança de administrações anteriores. Só sobrou para o vice-governador, Renato Santana, com quem Rollemberg mantém uma relação de distanciamento.
Tropeços
Quem acompanhou a apresentação do relatório da CPI da Saúde conta que o deputado Lira (PHS) teve dificuldades para ler alguns trechos do parecer final. Tropeçou em algumas expressões. Parecia que não conhecia o texto.
Renato Santana: “Vergonha de estar na política”
O vice-governador Renato Santana (PSD) reagiu com indignação à inclusão de seu nome nas conclusões do relatório da CPI da Saúde, apresentadas ontem pelo deputado Lira (PHS). “Esse tipo de recomendação me causa vergonha de estar na política”, afirmou, sem entrar em detalhes sobre o que acredita ter motivado o petardo. Ele garante que, nesse episódio, apenas recebeu denúncias e as repassou aos órgãos competentes. “Que instaurem o PAD (processo administrativo disciplinar). Poderei esclarecer para quem encaminhei as denúncias que recebi” diz.
A seguir, cenas dos próximos capítulos
Autor do requerimento para criação da CPI da Saúde, o deputado Lira (PHS) foi alvo de retaliação por parte do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) quando levantou a questão em maio do ano passado. Indicado pelo distrital, Jean Duarte de Carvalho foi exonerado na ocasião do cargo de administrador regional de São Sebastião. O distrital reclamou na tribuna da Câmara: “Onde está minha deslealdade? Não sou empregado do governador”. Agora, Lira tenta uma recolocação para seus apadrinhados. A seguir cenas dos próximos capítulos no Diário Oficial do DF.
Sem Drácon
A CPI da Saúde perdeu a credibilidade durante a Operação Drácon, quando escutas ambientais indicaram que havia uma tentativa de usar a investigação para desgastar o governo. Três integrantes da composição original da CPI acabaram denunciados na Drácon: Júlio César (PRB), Bispo Renato (PR) e Cristiano Araújo (PSD). O Ministério Público do DF chegou a pedir o afastamento dos distritais de seus mandatos para evitar que usassem a CPI como forma de tumultuar as investigações sobre aprovação de uma emenda parlamentar que beneficiou empresa de UTI. O caso não foi sequer tratado no relatório final do deputado Lira (PHS).
Fim do Mundo
O deputado Wasny de Roure (PT) batizou a investigação da Câmara Legislativa de “CPI do Fim do Mundo”. “Uma vergonha. Foi um relatório maquiado”, apontou.
Investigação contra o vice
Partes do relatório final da CPI foram um recorta e cola do parecer elaborado pelo deputado Wasny de Roure. Sem mudar nenhuma palavra, ele pediu a abertura de processo administrativo disciplinar contra os agentes Renato Santana e Valdecir Marques, por conta da suposta extorsão de servidores à presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues. O deputado Lira (PHS) não citou o cargo do vice-governador.
A CPI da Saúde perdeu a credibilidade durante a Operação Drácon, quando escutas ambientais indicaram que havia uma tentativa de usar a investigação para desgastar o governo.
CPI da Saúde: da oposição para o governo
Foi um cavalo de pau. A CPI da Saúde começou com um tom de oposição, manobrada pela então presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PPS), para desmoralizar a gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), mas vai terminar com um relatório que não poderia agradar mais o governo. Aliado do Palácio do Buriti, o relator da comissão, deputado Lira (PHS), fez um texto sob medida para o Executivo. Pediu a volta de Renilson Rehen, afastado por decisão judicial do comando do Hospital da Criança José Alencar e deixou claro que os atuais problemas da saúde pública são uma herança de administrações anteriores. Só sobrou para o vice-governador, Renato Santana, com quem Rollemberg mantém uma relação de distanciamento.
Tropeços
Quem acompanhou a apresentação do relatório da CPI da Saúde conta que o deputado Lira (PHS) teve dificuldades para ler alguns trechos do parecer final. Tropeçou em algumas expressões. Parecia que não conhecia o texto.
Renato Santana: “Vergonha de estar na política”
O vice-governador Renato Santana (PSD) reagiu com indignação à inclusão de seu nome nas conclusões do relatório da CPI da Saúde, apresentadas ontem pelo deputado Lira (PHS). “Esse tipo de recomendação me causa vergonha de estar na política”, afirmou, sem entrar em detalhes sobre o que acredita ter motivado o petardo. Ele garante que, nesse episódio, apenas recebeu denúncias e as repassou aos órgãos competentes. “Que instaurem o PAD (processo administrativo disciplinar). Poderei esclarecer para quem encaminhei as denúncias que recebi” diz.
A seguir, cenas dos próximos capítulos
Autor do requerimento para criação da CPI da Saúde, o deputado Lira (PHS) foi alvo de retaliação por parte do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) quando levantou a questão em maio do ano passado. Indicado pelo distrital, Jean Duarte de Carvalho foi exonerado na ocasião do cargo de administrador regional de São Sebastião. O distrital reclamou na tribuna da Câmara: “Onde está minha deslealdade? Não sou empregado do governador”. Agora, Lira tenta uma recolocação para seus apadrinhados. A seguir cenas dos próximos capítulos no Diário Oficial do DF.
Sem Drácon
A CPI da Saúde perdeu a credibilidade durante a Operação Drácon, quando escutas ambientais indicaram que havia uma tentativa de usar a investigação para desgastar o governo. Três integrantes da composição original da CPI acabaram denunciados na Drácon: Júlio César (PRB), Bispo Renato (PR) e Cristiano Araújo (PSD). O Ministério Público do DF chegou a pedir o afastamento dos distritais de seus mandatos para evitar que usassem a CPI como forma de tumultuar as investigações sobre aprovação de uma emenda parlamentar que beneficiou empresa de UTI. O caso não foi sequer tratado no relatório final do deputado Lira (PHS).