Suspeitos de matar oito pessoas da mesma família no Itapoã, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49 anos, e Gideon Batista de Menezes, 55, foram presos, na terça-feira (17/1), com muito dinheiro na conta bancária e em espécie.
No momento da prisão, Horácio tinha R$ 40 mil na conta, e Gideon, cerca de R$ 14 mil em espécie.
As altas quantias reforçam uma das linhas de investigação da Polícia Civil do DF. A suspeita é de que os detidos tenham matado a família para pegar parte do dinheiro das vítimas.
“Eles eram amigos próximos da família. Moravam no mesmo lote e sabiam que alguns estavam com dinheiro na conta ou no bolso. Assim, acreditamos que mataram um por um”, disse o delegado-chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Ricardo Viana.
Segundo o policial, os dois sabiam que a cabelereira Elizamar da Silva, de 39 anos, estava com uma quantia de R$ 10 mil em espécie para investir no salão de beleza que mantinha na Asa Norte. Já Renata Juliene Belchior, 52, sogra de Elizamar, tinha vendido um imóvel por R$ 400 mil. Cláudia Regina Marques de Oliveira, ex-mulher de Marcos, também tinha comercializado um imóvel por R$ 200 mil.
Ao todo, 10 pessoas da mesma família estão desaparecidas. Sete corpos foram encontrados — um deles enterrado e esquartejado no quintal de uma casa que serviu de cativeiro para as vítimas, em Planaltina (DF). Os suspeitos já confessaram ter matado Elizamar e os três filhos pequenos dela, além de Renata e a filha, Gabriela, 25, que era cunhada de Elizamar. A polícia está em busca de mais corpos nesta quinta-feira (19/1).